quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

PASSEI!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


Galera, ainda não caiu minha ficha direito.


Chorei tento, que tô com a cara inchada.


GENTE, EU PASSEI!!


GLÓRIA A DEUS!!


UNESP


Letras - tradutor > Campus de S.J. Rio Preto (IBILCE)


Agora sou bixete!! Agradeço a DEUS, e a todos os meus queridos blogueiros, que me deram a maior força!!


PS: "Ué, mas você não ia prestar Jornalismo?", perguntam vocês. Mas há fatos legais, como: Arnaldo Jabor é um jornalista, mas se formou em Direito. Marcelo Rubens Paiva fez engenharia, para, só depois, fazer Comunicação. Uma vez, lendo a uma crônica do Antônio Prata na Revista Capricho, ele aconselhava as meninas que queriam ser jornalistas a fazer um curso a mais além de Jornalismo. Resolvi seguir este conselho, e estou feliz da vida!


Ainda não caiu a ficha... Tô passada!! (Literalmente)

Meme (eu conseguiiii!!!)


Gente, que emoção, duas indicações (vide selinhos ao lado)! Fui indicada pelo www.umacervejaemilharesdeideias.blogspot.com.

Vou responder ao tradicional MEME 2007... hehe

Melhor Momento: Sao tantas emoções, foi um ano abençoado por Deus! Mas amei ter ido a Exposição do Corpo Humano em São Paulo. Fantástico!

Pior Momento: Foi triste... mas ja passou. Deus deu força.

Arrependimento: Não ter ficado quieta quando eu deveria.

Algo Que Aprendi: Que as circunstâncias não podem nunca sufocar o que realmente queremos alcançar.

Algo Que Pretendo Esquecer: O pior momento.

Música Que Mais Ouvi: "Babble On" - Guardian

Filme Que Adorei Assitir: "Meu novo amor" (comédia romântica... amo rsrs)

Promessa para 2008: Entrar na faculdade, pelo amor de Deus!
BLOGS PREFERIDOS:

Valeu, galera, Deus abençoe a todos!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Confissões de uma vestibulanda (quase) em crise!!!

Lutando para não ter as unhas roídas. Meus pensamentos não saem do lugar. Travei no impasse: passei ou não passei?!

Os dias são longos, e custam a passar! As coisas ficam fora do lugar, e o temor vai envolvendo os pensamentos presos numa só ideia. Passar seria uma grande aventura, mas também traria enormes mudanças... e responsabilidades! Não passar significaria mais um ano de cursinho... seria como se ainda não houvesse deixado o colegial!

Dois dias, dois dias, dois dias! Em dois dias, a resposta que tanto preciso, a sentença que tanto temo, a chamada que tanto anseio estará diante dos meus olhos. Um pouco de drama, suspense e comédia envolvem a vida de uma vestibulanda.

É, sou eu. Mas me sinto fora de mim nessa situação. Me olho no espelho e vejo uma resposta, que ainda oscila entre o sim e o não, meio embaçada, meio revelada, meio escondida... Não sei. Flashes dos gabaritos, dos papéis de chocolate ao lado da carteira, da fiscal me mandando tirar o chapéu para fazer a prova, do vento que fechou a janela da faculdade, do abraço do meu querido que me confortou na saída. Tudo se revela tão misteriosamente, que não consigo saber ao certo a definição. Contradições? Comuns. Indecisões, oscilações? Todas.

Apreensão. Contagem regressiva. Olho para minhas coisas como se pertencessem a uma charada. Não sei explicar. "Tanto drama por um resultado!", pensam aqueles que já passaram desta fase. Mas só um vestibulando sabe do que estou falando. Acho que é mais difícil esperar pelo resultado do que resolver a parte de exatas daquela prova. E mais difícil ainda é tentar adivinhar a resposta antes que esta seja anunciada.

É, Unesp, to esperando. Seja o que Deus quiser.

domingo, 27 de janeiro de 2008

Andróide


Ainda tenho coração?
Bate mais que lata
Conserva de vida
Hermeticamente
Fechado para
[sentimentos

Tenho ainda emoção?
Move mais que máquina
Racionalista
Eletricamente
Programada para
[experimentos

Carne de aço
Sangue de óleo
Olhos de ferro
Nervos de aço

Meu hardware é complexo
Inserto na minha linguagem
De programação
De conspiração
De obediência
De dependência
Do próprio botão

Controle remoto
Porca, parafuso
Comando confuso
Prompt do DOS

Ordem
Ação
Ordem
Ação
Ordem
Ação
Lata
Coração

Sou homem
Sou lata
Andróide
Metal corrosivo
Poeta explosivo

Me aperta o peito
Um parafuso solto
A chave de fenda
O meu manual
Ininterpretável
Inimaginável
Cinco idiomas
Mas quem me pode
[compreender?

Andróides não choram
Andróides não amam
Andróides obedecem
Agem
Fazem
Executam
Enferrujam
Estragam
Acabam

Era uma vez, um ferro velho.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Sobre o amor romântico


http://www.rafaelportillo.blogspot.com/ - dêem uma olhada na análise feita a respeito do meu blog! Fiquei muito feliz!

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Meu amor, olha pra mim. Isso. Assim. Amo quando você dá esse sorriso e me olha fixamente, me atravessando com esses olhos indescritíveis e enigmáticos, verdes por essência, azuis sob a doce aurora, salpicados de arabescos e sentimentos.

Lembra do jeito que a gente ri quando estamos juntos? É, aquele silêncio "entreolhares", quando não há mais nada a dizer e tudo para olhar, entrecortado pelos nossos ataques de riso! Sempre que me lembro disso, me dá vontade de rir outra vez.

E tem também aquela nossa mania de tentar adivinhar o que o outro está pensando (e é incrível a margem de acertos!). Pura sintonia, conexão rara, coisa de quem realmente conhece a alma, a vida e o coração um do outro. E, quando estamos juntos, somos pura alma, vida e coração.

Amor é coisa intrigante, misteriosa e raríssima neste mundo marcado por paixões "arrebatadoras", e, conseqüentemente, passageiras. Estas estão sempre na tentativa de travestir-se de amor, mas tudo o que conseguem é frustrar e devastar os corações "apaixonados". Limitam-se a atrações físicas, e terminam em decepções.

As tardes, os passeios, os céus observados, os sorvetes divididos, a música muda, aquela velha árvore, três ônibus tomados, o banco da praça, o céu estrelado. Lugares-comuns tornam-se grandes aventuras quando o amor nos acompanha. Cenários de um romance. That's all right.

Tudo no seu devido lugar, exceto as mentes, que se alimentam de pensar no outro, de bem-querer, de zelar, de armazenar mais ternura e amaciar a dureza de uma luta. Abraços que fazem voar, tirando os pés do chão! Palavras suaves, sinceras, que alentam por dentro.

Mais que emoções. Sentimento, no singular. Amor, que quebra barreiras, preceitos, preconceitos, explicações, condições, egoísmos, orgulhos, cadeias. Olhares e mãos, perfumes e sons, sonhos compartilhados. Doçura capaz de neutralizar a salinidade de uma lágrima. Pieguices, dizem alguns, que o desconhecem. Mas o amor desconhece rótulos e estereótipos.

Isso, olha pra mim. Vou cuidar de você. Segura minha mão, vai dar tudo certo. Façamos uma oração, agradeçamos a Deus por nos manter assim, unidos. Encontramos a boa parte, que não nos será tirada, pela fé que traz o amor. Olha pra mim. Assim, sempre. Não vamos nos esquecer. Seus olhos refletem seu coração, de modo que posso lê-lo, interpretá-lo, e sei que tudo está muito bem. Amo você.

I Coríntios 13:7 - O amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.

domingo, 20 de janeiro de 2008

Rua América do Sul


Dia nublado, nuvens carregadas. Asfalto. Calçadas. Casas. Muros. Grades. Postes. Vidas. Histórias. Esta é a rua América do Sul.

Oito passos adiante, um aceno ao velho verdureiro ("'Bas tarde!" - exclamava). Meninas fofocando no muro (será que não tem o que fazer?!). Acho que escutei alguém fechando a janela. Muxoxo. Bah, bobagem!

Casa da Mãe Joana. Um beijo estralado no portão. Pega-pega, roda-pião. "Ah, muleque!", grita a dona Genoveva para o netinho peralta. "Pamonha, pamonha, pamonha".

Droga, desamarrei os cadarços. Vou ter que agachar. Ué, quem é aquele cara? Parece que nunca o vi aqui na rua... Bonitinho, hum... Nossa, o que a Ju tá fazendo ali com ele?

Pronto, acho que, agora, não desamarra mais, dei nó cego. Que cheiro de pão... Vou dar uma passadinha no Empório, ver o que tem de bom. Sonho de goiaba!! Ah, droga, hoje é segunda, dieta. Por que será que dieta sempre começa na segunda?

Olha lá, o Guga passou de carro! Será verdade que ele passou as férias na Índia? Espero que tenha cortado aquele cabelo... Aliás, preciso dar um trato no meu. Será que arrisco a tintura? Hum, melhor não.

Ué, será que tá garoando? Parece que senti uns pinguinhos... Ih, tá mesmo. Vou ter que dar no pé. Será que chego em casa a tempo? Peraí, por que estou me fazendo tantas perguntas? Até parece que nem conheço esta rua! Ou que esta rua não é a mesma de ontem, nem será a de amanhã. Tanta coisa acontece por aqui... Será que a vida acontece? Sou eu quem saiu do lugar, ou é a rua que penetrou na minha carne?

Eu devia ser filósofa, ou analista comportamental. Imagine só, agora deu pra ficar fazendo auto-análise! Sossega, Catarina, sossega! Melhor correr, que a chuva tá engrossando!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Ébrio poético


Concluídas as reformas, mãos à obra! Já estava com saudades do meu querido blog...

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Andei por aí
Tentando explicar
O que é impossível
De acreditar
Tropeço na pedra
Rabisco no chão
Escrevo poema
Escrevo canção

Escrevo na vida
Escrita na testa
Daquele sujeito
Que sempre protesta
A arte na vida
A vida na arte
A vida vivida
A arte que arde

Subi a montanha
Desci a escada
Plantei bananeira
Comi bananada
Fiquei sem sentido
Perdi a razão
Fui doido varrido
Fui sábio ermitão

Molhei o meu rosto
Caí de cabeça
Tirei uma onda
Gargalhei à beça
Visitei estrelas
De outra galáxia
De Hollywood
Da Via Láctea

E vi, meu amigo
Que ébrio fiquei
Que ébrio estive
E sempre estarei
Bebi poesia
Me embriaguei
Solucei poemas
Saudoso cantei

E vi, meu amigo
Que a poesia
É remédio d'alma
E que me inebria
Faz falar os lábios
Daqueles que dormem
Faz calar os sábios
Faz nascer o homem






sábado, 12 de janeiro de 2008

Blog em obras


Galera, estou fazendo umas reformas no blog...

Em breve, estarei online novamente, com mais posts!

Agradeço a compreensão.

Louise Mira (Jornalista Teen)

Chutando o balde!


E se jogássemos tudo para o alto? O que seria de nós? Já pensou em fazer uma loucura? Em seguir apenas o que se quer fazer, e não o que se é OBRIGADO a fazer? Imagine só... O mundo ficaria de pernas pro ar (e nós também)!

Se nada desse certo, você viraria hippie? Ou será que viraria um trovador ambulante, de pé na estrada, viola nas costas e 1001 idéias na cabeça? Já pensou em fugir pra Terra do Nunca com o grande amor de sua vida? Ou em fundar um quilombo de fugitivos em Santa Rita do Passa Quatro? E em embarcar clandestinamente para um paraíso fiscal nas Ilhas Cayman (isso mesmo, o "endereço" de 45% dos usuários do orkut)?

Bem, chega de tantos questionamentos. Agora, comece a imaginar: você, estudando aquela PILHA de seis metros de livros para o vestibular, ou fazendo aquele bendito relatório para o chefinho... De repente, você olha pela janela, vê aquele sol na sua telha, aquele céu azul, e, lá na rua, um casalzinho apaixonado, ou um grupinho de adolescentes tomando sorvete, sem nada para fazer da vida, só curtir... E você lá, meu chapa, se acabando... Puxa vida, hein?

Daí, você pensa: chuto ou não o balde?

Pena que não seja fácil assim, não é? Sempre culpa do bendido "sistema", que nos submete a inúmeras e desgastantes obrigações! Ah, mas eu não desisto, não! Quem sabe um dia, com um bom pé-de-meia e vergonha na cara zero, eu não crie coragem e vire caixeira-viajante nas Ilhas Cayman?

Ih, acordei...

E você? Já chutou seu balde hoje?

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Náufrago


"Quanto mais eu tento fugir da poesia, mais a bendita gruda em mim! Impregnou minhas roupas, minha alma e minhas tentativas frustradas de trivializar meus textos." - Louise Mira

Onde estou? Nunca estive aqui! E aqui nunca esteve em mim. Essa poeira no meu pé não é a mesma de sempre. Eu já não sou o mesmo de sempre. Sinto-me uma porção de humano cercada de solidão por todos os lados. Ilhado. Se eu gritar, a única resposta que obterei será um profundo e pesaroso eco. A vida gira-girando, mas eu não saio do lugar! Ainda tenho sangue nas veias?

Meus pensamentos ininterruptos interrompem um acaso. A quê tem-se resumido minha vida? Concreto, talvez? Dinheiro? Relatórios de firma? Aparências? Gestos mudos? Palavras vazias? Clássico? Hedonismo? Obrigações? Isso lá é vida? Sabia não. Nem eu acho que seja. Mas isso é o que tem construído minha realidade. Tijolos de mentira, numa vida de mentiras, que eu insisto em chamar de "omissões", "meias-verdades", "proteções"...

"Você é um bicho, Fabiano". Lembrei-me de Vidas Secas. E acho que o autor tem razão. José, você é um bicho. Um bicho marrudo, ganancioso, egoísta, amortecido. Bicho indefeso, sozinho, preso neste pedaço de aparências, infestado de corruptos, neonazistas, ditadores, imposições, tratados, tratos, conveniências. E você foi o exilado da vez, o preso político. Não da política da boa vizinhança, mas da politicagem. Da demagogia. Você precisa disso para se afirmar. Você precisa provar aos outros o quanto é bom, inteligente, conivente... E acaba não provando o que a vida tem de mais precioso.

A quem estou tentando enganar? Eu SEMPRE estive aqui, nesta ilha. Ilhado moralmente, socialmente, naufragado em meus sonhos e realizações. Conquistei tantas coisas aos olhos humanos, mas o que tenho por dentro? Meu castelo veio abaixo. Sepulcro caiado. O que fiz da vida? Do que me orgulharei? Onde estou??? Onde estou??? Estou cego!!!

Da lembrança, me veio o desespero. Do desespero, me veio a solidão. Da solidão, me esvaziei por dentro. E, por dentro, sepulcro, podridão.

E agora, José? E agora?

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

O dilema da Rosa - O capítulo que faltava em "O Pequeno Príncipe"


Depois que ele a deixou, começara a ficar cada vez mais lângüida e infeliz.
Pobre menina rosa, trancafiada num botão! Quem houve que lhe jogara fora as chaves? Aonde fora o seu Pequeno Príncipe, que tanto a amara, mas que a prendera em sua redoma, abandonando-a ao acaso de seu infortúnio e de seu egocentrismo?
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Era uma rosa egoísta e vaidosa. Mal desabrochara para a vida, começara a ordenar e imperar a todo custo. Não se importava com aquela criança que lhe devotara a vida, que lhe regava e abrigava todos os dias, atendendo aos seus mínimos caprichos. Agora que ele foi embora, sentia-se só. Já não se deleitava com a alvorada, ou com os solitários crepúsculos aos quais assistia. Seu mundo resumia-se àquela redoma; ainda não conhecera as tão famosas "borboletas" em sua vida espinhosa.

Já não via graça nenhuma em coisa nenhuma. Apesar disso, aprendera a lidar com seu orgulho. Queria seu Pequeno Príncipe novamente. Mas não tinha forças para mover-se dali e procurá-lo. Já havia fincado raízes muito profundas em sua soberba. Queria ser livre, como as borboletas, mas era pesada demais para voar.

A rosa chorava gotas de orvalho. "Queria ser a rosa amiga, a rosa mais bela e única. Mas, agora, ele já descobriu que há imensos roseirais pelo Universo, e que as rosas são todas iguais. Não pude manter minha farsa por muito tempo". Ela sabia que o havia magoado, e que sua falsa inocência abrira um enorme abismo entre os dois.
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E foi assim que a rosa começara a fechar-se em si mesma, cada vez mais, tornando a ser um tímido botão.
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Anos mais tarde, ouvem-se, naquele minúsculo meteoro, passos infantis e cansados de um principezinho saudoso e triste, que pensava que sua rosa houvesse sido devorada por seu carneiro de estimação...
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*inspirado na obra "O Pequeno Príncipe", de Antoine de Saint-Exupéry.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Eu e meu violão

*Foto: eu, na Holambra Feest 2006 - tocando a música "Uma canção de amor pra você", do Catedral.

Eu não sou, assim, uma violonista de primeira. Odeio pestanas, mas faço. Tenho preguiça de dedilhar sem palheta, que eu tenho mania de grudar na testa. Já tentei fazer um blues, mas não deu muito certo. Mas vai sair, ah, se vai! Meu violãozinho velho me ajuda um bocado a compor minhas músicas, e ocupar a cabeça.

Um dia (daqueles de chuva, melancólico até, que você tem vontade de se debruçar na janela e ficar pensando na vida, no melhor estilo melodrama de filmes românticos), eu peguei meu violão, e comecei a escrever. Fiz uma música chamada "Solução", no melhor estilo pop rock.

É, dá pra fazer música de tudo. Mas dá uma preguiça danada de passar da quarta casa com os acordes... Entretanto, com os acordes mais básicos e uma meia dúzia de pestanas, já consegui compôr uma porção de músicas. Eu componho, escrevo e canto desde meus 8 anos, mas peguei o violão há cerca de 1 ano. Sempre me dediquei mais à voz, mas é sempre bom um compositor saber tocar alguma coisa. E isso tem me ajudado bastante.

Quando estou trancada no quarto com meu violão, detesto ser interrompida. Sei lá, parece que estou inventando um mundo novo ali, a sós com ele. Nem toco tão bem assim: toquei em público poucas vezes, e não gostei nadinha... Acho melhor só cantar mesmo. E tocar violão para mim mesma.

Às vezes, meu violão reclama: dá uma desafinada, ou a nota não sai, ou a cifra não bate com o meu tom. E a gente tenta se entender, entre sustenidos, bemóis, menores e batidas. Quando sai uma música, meu caro, é sinal de que a gente entrou num acordo (ou será num acorde? rsrs). Espero pôr, em breve, o resultado disso no myspace... hehehe

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Poeminha esquisito...


Não tenho inspiração

Me falta expiração

.......................Insípida

................................Espiral

........................................Piração

Compondo palavras

........................lavras

...............................larvas

......................................lavares

Estudando casos

....................descasos

...............................acasos

.......................................atrasos

Que pouco caso!

Pouco caso de poemas

............................fonemas

......................................morfemas

..................................................eufemas
Poeminha sem nexo...
E quem disse que nexo
faz parte de poema?

E quem disse que poema

não se torna manifesto?

Quem diz isso é a lógica
...métrica..
....ética....
...tétrica...
quadradista
.enxadrista.
..calculista.
..chatista...
E o que eu digo é liberdade
é personalidade

e é falta de inspiração

que passou, de chavão,

a obra poética!

(Apenas uma gota de orvalho

no meio da sépalA)