sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Sem mais, nem menos. Simplesmente, IGUAL.


Para o Tudo de Blog

O Comunismo tem como base uma política igualitária. Entretanto, tem como um dos seus objetivos instaurar a ditadura da classe operária, e isso já é uma grande contradição em sua democracia. Para mim, ditadura, por incrível que pareça, é coisa de capitalista que quer dominar o mundo, e não de pessoas que lutam por uma sociedade mais democrática.

Tirando esse papinho de livro de história de oitava série, o Fidel se aposentou. Achei que ia precisar a morte arrancá-lo do alto do trono cubano. O "rei" da ilha criou juízo e resolveu cair fora antes que o Tio Sam desse mais um piti. Parece que isso é bem contagioso na América Latina, onde o chavismo tentou cantar de galo, mas tudo o que conseguiu foi assar a batata de seu aspirante a ditador. Dessas tentavivas frustradas de instaurar a ditadura proletária nas "republiquetas de las bananas", seria possível sair alguma bem-sucedida, capaz de ajeitar de vez o chamado Terceiro Mundo?

As teorias sociais de Marx têm muito a ajudar a sociedade a ser um bocado mais justa, a repartir o pão e a repensar sobre a selvageria capitalista eminente. Entretanto, é fato que o lema "time is money" já contaminou a nova ordem mundial, bipartindo-a em ricos e pobres com a chamada "linha internacional da pobreza". A essa altura do campeonato, é muito difícil pensar num socialismo utópico, onde tudo é de todos, todos somos iguais, liberdade, igualdade e fraternidade, e todo aquele sonho de Martin Luther King e Ghandi. É preciso equilibrar, com bom senso, os dois sistemas sociais. Sociedade. Estou falando de social democracia.

Nada de um comunismo vermelho; abaixo as foices e martelos. Deixem, porém, sua justiça e igualdade de direitos. Todo homem é humano, portanto, igual!


Abaixo o capital sanguinolento, devastador, poluidor, máquina de contradições (miséria e riqueza lado a lado). Abaixo as classes sociais: todo o apoio à sociedade uniforme!

Todo o apoio também ao direito de escolha: ditadura não resolve nada, não estamos mais no obscurantismo. Estamos novamente no século das luzes, mais amadurecido, mais aberto a novas experiências, porém com uma pitada do renascimento de uma classe chamada povo.

Somos todos iguais? Então, vamos provar, deixando de lado a "corrida do ouro", experimentando, de verdade, uma sociedade muito mais justa.

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Minha luta


Continuei andando, até onde os pés não podiam mais. Andei por caminhos que não existiam; sim: crie-os, escolhas minhas, conceitos novos, um guia. Mas os passos ficaram marcados.

A vida seguiu, e eu peguei carona.

Nos seus lombos, a segurança. Um jogo tramado, de cartas marcadas pelas minhas escolhas. Os meus passos ficaram marcados. Não fui mais uma igualzinha às outras.

Entreguei os pontos e a paciência à persistência. Nunca fui de desistir, não. Nem quis. Sabia que valeria a pena, não pelo meu próprio esforço, mas pelo valor da fé que me fazia lutar. Raçuda que era, empunhei as garras e agarrei a vida. Tava duranga. Tava osso. Mas se eu cismasse de massetar mais um pouquinho, ela cedia, amolecia um 'cadin mais.

A vida é feito doce de panela: se você não se mexe, ela fica dura. Causa disso, levo uma colher a tiracolo.

Fui assim, meio de lado, passinhando pra não pisar em lodo-brabo. E deu. Em pedregulho fervente, corri feito bala de canhão. Em abismo infinito, fui a salto de bicho. Talvez a arte de ser selvagem e domesticada ao mesmo tempo me permitisse feitos um pouco mais flexíveis.

Passei noventa dias num balão e sobrevivi do glicogênio do meu fígado.

Talvez não desse pra tanto. Esse couro é de carne, produto altamente perecível. Mas um 'cadin de ferro n'alma nunca fez mal a ninguém. Marca. Fere. Afugenta que só. Mas dá lição. Dá jeito em qualquer raio de frescura.

O dia raiou, e eu nem fui ver. Ainda lutava.

Acordei, claro dia, mirassol, borboletismos, montanhases. Esperança pura de um bom dia pra lutar. Lutar e ganhar um cinturão: o meu pão de cada dia.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Dialogando com a Língua Portuguesa


Por que você não pára de voar na minha cabeça? O que você pensa que eu sou, um aeroporto de idéias ululantes? E esses vocábulos estranhos, complexos, amplexos consonantais, ósculos vocálicos escandalosos bem no meio da oração? Pomba! Assim fica difícil não pensar...

Por que tenta me perseguir com seus ardis? Por que essa tentativa de me fazer gargalhar, me cutucando com esse ponto-e-vírgula pontudo? Como você é efusiva! Dá pra parar de gritar desse jeito na minha cabeça: "escreve um poema, redige um soneto, elabora uma dissertação, canta uma canção"?

Catacreses cacofônicas cacoéticas, ca-co-quê?!

Não. Definitivamente, você é maluca. Quantas coloquialidades! E pára pelamordedeus de ficar atiçando!! Eu já falei que agora não tô a fim de escrever!! E nem adianta ficar chorando baldes de advérbios de estado critico. Eu sou dura na queda.

Ah, mas você é insistente mesmo, não é?

Promete que, se eu escrever UMA linha, só uminha, você pára de encher? Promete mesmo? Ah, quando você faz essa conjunçãozinha, eu fico um período inteiro apaixonada... Você sabe mesmo como me subordinar às suas circunstancias de tempo e espaço, com esse seu modo todo imperativo de ser... Mas só faço isso porque você tem muitos adjetivos e predicados...

Tá, dá ai o lápis.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O que é meu tá guardado...

Para o Tudo de Blog

Dentro do meu corpo não há lugar para alguém com o qual eu não vou passar o resto da minha vida. Radical demais? Pode ser. Mas não achei meu hímen no lixo, e não valho só uma "noitada a mais". Posso estar pensando contra 90% da população, mas eu não me importo. Essa modinha de hedonismo não cola comigo.

Não estou dizendo isso por falso moralismo, e nem querendo dizer que sexo casual é coisa masculina, e que só as mulheres têm que se valorizar. O que eu digo é que isso vale para todos. O que são as pessoas? Pedaços de carne, objetos, bonecos infláveis? Não. São seres humanos. E a sexualidade faz parte disso, sem tabus. Não uma sexualidade que se resume a uma genitália, mas aquela que envolve compromisso, alma, sentimento, certeza, fidelidade. Idealização? Não. Apenas um ideal que defendo, e que não é impossível de ser seguido, mesmo nesse surto de modernidade.

E, hoje, o que vemos? Gravidez indesejada, proliferação de DSTs, e pior do que isso: frustração por ter sido só um brinquedo, o sentimento que, muitas vezes, é impossível de evitar. Ou a decepção de uma entrega a alguém que você pensava que te amava e te respeitava, quando, no fim, não era nada daquilo. Ninguém é 100% racional e tão sangue-frio assim a ponto de não se envolver, ao menos um pouquinho.

É, os tempos mudaram. Casar virgem é caretice, coisa de mulherzinha. Agora, o que vale é curtir o momento intensamente, desde que seja com camisinha (sim, o tal pedacinho redondo de látex resolve todos os problemas da juventude). Que pena, não? Por isso, é tão grande o número de pessoas frustradas sentimentalmente, feridas, inferiorizadas, por não terem passado de uma "noitada a mais", mesmo tendo a "plena convicção" de que sabiam exatamente o que estavam fazendo. Reclamam: "eu quero um amor de verdade, eu só levo na cabeça!". Mas o que estão fazendo para conquistá-lo? Caçando na "night" alguém para levar para o quarto. Depois, batem no peito e falam que são mulheres modernas e muito bem resolvidas. Aham.

Não me importo de ser diferente. Faço minhas escolhas, independentemente das tendências. Estou guardando o que há de bom em mim, para entregar àquele que também guardou o melhor para me oferecer. E sei que não terei que acordar arrependida no dia seguinte.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

"Quem você conhece?"

Para o Tudo de Blog

Tá bom, não vou falar que é extremamente IMPOSSÍVEL existir amizades virtuais sinceras, porque já vi de tudo nessa vida. Mas qualquer ser racional pode perceber que isso é bem arriscado e pouco provável...

Já repararam, por exemplo, que no Orkut todo mundo é modelo, emo, poser e fala inglês? Até aquele "saranga" anti-social que você sempre vê na escola; na rede, ele tem uma vida social de dar inveja, umas fotos dignas de book, 500 amigos e um punhado deles brigando pelo "topo" dos depoimentos (todos, é claro, escritos em "miguxês"). Daí, você pára e pensa: "Ué, por que ele não é assim no 'mundo real'"?

Isso mostra que a probabilidade de as pessoas se mostrarem como realmente são na Internet é bem remota. Para o feioso, há o Photoshop. Para o tímido, o MSN e o "miguxês". Para o "isolado", 900 amigos no Orkut. Assim, como é possível saber quem está mentindo, se fazendo passar pelo que sempre quis ser e não conseguiu, e quem quer mesmo arranjar novas amizades? Sem contar o incontável número de bandidos que atua na rede. Ao expôr-se na Internet, todo cuidado é pouco.

Quer um conselho? A Internet não é dos lugares mais apropriados para se fazer amigos e conhecer pessoas. É meio complicado você dividir o tal "quilo de sal" por e-mail. Nada substitui o olhos-nos-olhos, o cara-a-cara, a linguagem corporal, e, principalmente, a convivência.

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Lullaby


Na, na, nananana...
Vem, que eu vou te ensinar
A dançar o lullaby

Feche os olhos lentamente
Balance os quadris suavemente
Pés imoveis, no lugar
Deixa a música tocar

Vou fazer adormecer
O som vai entorpecer
Timbre vai embriagar
Deixa a música tocar
Mas por favor, querida
Por tudo o que há nessa vida
Não me deixes, não
Segura na minha mão

Agora, inclina para a frente
Deixa seu corpo bem rente
Ao meu peito disparado
Baby, estou apaixonado

Você é minha menina
Agora, vou te embalar
Agora, vou te ninar
Na, na, nananana...

Vem, que eu vou te ensinar
A viver o lullaby

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Negócios a parte?

Para o Tudo de Blog

Que o rótulo de "bad girl" tem rendido a Amy Winehouse um bocado de "fama" (e que fama!) no melhor estilo "Paris & Britney", isso ninguém nega. Outro dia mesmo, saiu de sutiã vermelho, jeans e pé no chão pelas ruas (rebelião fashion minimalista?), aos prantos, na fria madrugada de Londres. Tadinha dela. Pode até ser que o Grammy alivie um pouco a dor de sua vida tão sofrida... ¬¬

Não sou fã da cantora, muito menos da atitude dela nos palcos (e fora deles). Natalie Cole até tem razão ao afirmar que ela não é exemplo para a juventude, ao passar a tal "bad message". Entretanto, é muito difícil encontrar artistas do cobiçadinho "show biz" que são exemplo de "moral e bons costumes" ou politicamente corretos (salvo, claro, Angelina Jolie e Brad Pitt). Logo, sinto informar a Natalie que, se vida pessoal fosse levada em conta tanto assim em carreira artística e/ou profissional, NÃO SOBRARIA VIVALMA PARA GANHAR AQUELE GRAMMY. Afinal de contas, que artista nunca deu os seus escândalos, os seus vexames públicos ou privados, rodou baiana, caiu na rua, tomou porre, bateu carro, enfim, mas, na telinha ou no palco, arrebentava a boca do balão?

Uma coisa não tem nada a ver com a outra. Não estamos falando do Prêmio Nobel da Paz, e sim do Grammy, que congratula o artista simplesmente pelo seu desempenho profissional. A menos que resolvam criar uma categoria no Grammy para participantes de reallity shows. Daí, sim, essa história daria MUITO pano pra manga...

domingo, 10 de fevereiro de 2008

Mudando de ares


Mudar é tão bom! Mas, às vezes, dá aqueeele friozinho básico na barriga, não é mesmo? Não estou falando, pelo menos por enquanto, das mudanças dentro da gente. Estou me referindo às mudanças circunstanciais, aquelas de tempo, espaço, cidade, ares... Todo mundo tem que passar por qualquer uma delas um dia, ou por todas, seja aleatoriamente, seja despencadamente, totalmente, sei lá. Só sei que todo mundo passa por isso. E eu estou passando agora.

Sabe como é, universidade, cidade nova, gente nova, trote... Preciso tirar tudinho do meu guarda-roupinha branco e encaixotar, dar cabo das minhas apostilas de cursinho, das minhas provas de colegial, arrumar de vez a minha caixinha de bijouterias (quantos diminutivos!), me enfiar num carro e... ir embora. Voar. Não para sempre, lógico; estou indo para uma cidade universitária, e não para a Sibéria! Mas que é esquisito e novo, isso é.

Quando as coisas mudam (agora sim, vem o inevitável), nós também mudamos. Não há como fugir. Não estou falando de virar outra pessoa, ou de como se adquire o transtorno bipolar do humor. Mas as transformações circunstanciais acabam nos transformando também. Estou falando de amadurecimento. Se somos pessoas suficientemente maduras para mudar e, contraditoriamente, continuarmos as mesmas, então, seremos melhores do que antes! As coisas mudam, nós também mudamos. Para melhor! Mesmo que as mudanças não sejam, assim, tão boas a princípio.

Tem mudança que dói muito. Tem aquelas chatas e difíceis também, que nos dão uma sacodida e nos tiram do nosso confortável comodismo, como um balde d'água fria. Assim é quando saímos do útero de nossas mães, um lugar tão quentinho, com alimento garantido e temperatura amena, uma placenta macia e uma piscina amniótica tão convidativa! Mas aí, vem aquele médico chato e nos arranca de lá, para, depois, nos dar um tapa e nos fazer chorar copiosamente... Difícil, não é?

Mas eu lhes pergunto: seria realmente melhor para nós ter continuado no mundinho uterino da mamãe sem conhecer o mundo? Sim, um mundo difícil e complicado, estranho por vezes, mas tão infinitamente prazeroso para que sabe usufruir da vida?

Mudanças têm preços. Mas eu prefiro pagar para ver. Certamente, trata-se de um ótimo investimento.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Uma questão de peso


Pauta para o site da Revista Capricho (Tema: Preta Gil e a Justiça)

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Uma coisa é dizer que Preta Gil está acima do peso (no popular: que ela é GORDA, ou seja: um fato, uma opinião). Outra completamente diferente é fazer charges e piadas de mau gosto debochando da forma física da artista, atitudes que podem ser consideradas perjorativas e constrangedoras para qualquer ser humano. Logo, infere-se que a questão vigente é: até onde brincadeira tem limite?

Seria utopia Preta Gil achar que um simples processo pudesse calar a boca e a opinião de quem quer que fosse. Por mais que ela conseguisse impedir que tablóides sensacionalistas a bombardeassem, ela não poderia simplesmente bloquear a opinião popular, muito menos o fato que é visível e muito notório: Preta está, sim, acima do peso. Ela tem todo o direito de proteger sua imagem da exposição ao ridículo (por exemplo, nas comparações com "baleias"), mas sem esquecer-se de que vivemos numa democracia, onde cada um pensa e diz o que quer. Já que, segundo ela, é tão bem resolvida assim, isso não seria difícil de compreender.
Aos jornalistas e apresentadores, cabe o senso ético e a conscientização de que não se deve denegrir a imagem e nem a auto-estima de ninguém. Corpo perfeito é coisa rara de se ver; Preta não é, nem nunca será a única gordinha da face da Terra. E não esquecer: todo mundo tem defeitos, paga mico e está sujeito a levar um "caldo", como o da Preta Gil.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Escambos amorosos



Galera, o Jornalista Teen foi selecionado para o TUDO DE BLOG (www.capricho.com.br/tudodeblog), da Revista Capricho (vide selinho ao lado)!!


Entre mais de 1300 blogueiras inscritas, o jornalistateen.blogspot.com foi selecionado para fazer parte do time das 130 blogueiras de 2008! Fiquei muito feliz!!


Bem, mas vida de jornalistateen é dureza, já recebi a primeira pauta, e já vou logo escrevendo sobre ela. Tema: E se ele te trocasse por... outro?



PS: Vou ficar fora durante quatro dias, em retiro espiritual. Vou ter um encontro com my best friend, Jesus Cristo.


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Não importa por qual sexo, o fato é que não sou mercadoria para ser trocada, nem amostra grátis para ser experimentada. O amor verdadeiro não é aquele que não tem defeitos, mas aquele que tem sinceridade e é fiel a qualquer preço. E o meu preço não se desvalorizou no mercado amoroso. Desaforo!


Por isso, digo que relacionamentos são algo seríssimo, e que o melhor lugar para se encontrar o grande amor não é numa ficada "descartável". Afinal, se ele está apenas te experimentando (e vice-versa), seria ilusório não imaginar que ele também quisesse experimentar outras (ou OUTROS, por curiosidade ou aventura). Portanto, se você é adepta da modinha dos relacionamentos "descartáveis", não se surpreenda se ele quiser um produto novo, mais "parecido" com ele, ou um pouco mais "masculino", se é que me entende...