sábado, 26 de abril de 2008

Meu texto na Revista!!


Já nas bancas!
REVISTA CAPRICHO EDIÇÃO 1043 (Capa: Alinne Morais)
SESSÃO TUDO DE BLOG, pg 12
TEM TEXTO MEU LÁ!!

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Eles, nelas; elas, neles


"Muda-se a face deste mundo inteiro,
Tudo transformam guerras e procelas:
E há sempre um 'ela' na conversa deles,
E há sempre um 'ele' na conversa delas."
(D. Andrade)


Essa história de "guerra dos sexos" é bem mais velha do que se pensa. Eles se gabam por terem doado a costela. Elas, por terem evoluído para carne de primeira. Dizem, ainda, que os homens são impossíveis de entender. E eles, então? Não entendem as mulheres de jeito nenhum!

A verdade é que a mulher (não estou puxando sardinha pro lado de ninguém), com esse jeitinho todo feminino de ser, acaba encantando qualquer um, de fazer cair queixo, e, com isso, estabelece um domínio misterioso sobre a ala masculina. Se eles resolvem teimar, a gente faz manha, joga uns beijinhos e... pimba! Conseguimos convencê-los. É infalível.

Entretanto, o rótulo 'sexo frágil' continua pairando sobre "elas", quando se descabelam por um telefonema (deles); ou quando choram baldes d'água na TPM; ou quando vivem às turras e aos pitis com as chapinhas da vida. Nessas horas, dá pra ver o quanto nós somos sensíveis e precisamos de proteção. Daí, chamamos os "super-homens" para nos salvar.

Se são de Marte ou de Vênus, eu já não sei. Mas não importa; afinal, que guerra dos sexos, que nada! Os homens não vivem sem as mulheres, nem as mulheres sem os homens.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

"Pense nas crianças mudas telepáticas..."

Para o Tudo de Blog

Que mais se perdeu? Que mais se encontrou por aí, nas ruas, nos rostos, nas páginas policiais? Homicídios, fratricídios, hematomas, punhaladas pelas costas, fetos rejeitados... Lágrimas, desespero, destruição em massa de sentimentos, de famílias, de domingos reunidos em volta de uma mesa, de risadas e presentes.

Isabela não foi a primeira vítima da barbárie, e, infelizmente, não será a última. Não se trata de pessimismo, nem de resignação com qualquer absurdo; se trata de uma dura realidade, que somos forçados a empurrar pelas entranhas todos os dias vendo os telejornais. Por mais que tentemos mudar a humanidade ou revolucionar o que quer que seja, sempre haverá peitos sem coração e cérebros sem miolo.

O que mais me consola é saber que, apesar disso, ainda há, e sempre haverá pessoas de braços escancarados e multidões de sorrisos esperando por qualquer um que deseje mudar a si e ao mundo, e que alegria e paz podem ser realidades ainda maiores se deixarmos alguns raios de sol tocarem nossa alma. Isso sim é esperança.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Maaais um selo!


Gente, quero agradecer ao amigo Lenon, do Blog do Lenon (ver favoritos), que me indicou a mais este "Selo de Garantia"!

Assim que puder (a facul tá corriiiiiida!), indicarei meus 3 favoritos!

Abraços, galera!

Até o fim dessa semana, tem mais post, tá?

quarta-feira, 2 de abril de 2008

Judith


Ela fechou os olhos
E deixou a água escorrer
Ela ainda sentia
O que fazia doer

Na mente, uma lembrança
Na alma, um desatino
No desejo, uma bonança
Na carne, um só destino

Esmalte vermelho
Cabelos para trás
Olhar tempestivo
Seu gesto é fugaz
Suas asas são longas
Seus corpo é pequeno
Seu sorriso cura
A dor de um veneno

Sua pele arde
Em gélida face
Suas mãos acarinham
Quem dera deixasse
De ser tão criança
Tão tola, tão fria
Judith sorria:
Virou poesia!

Virou pelo avesso
Despiu-se do luto
Ergueu a cabeça
Esqueceu de tudo
Levantou do chão
Caiu pelo espaço
Mudou sua vida
Em nome de um abraço

Na mente, uma lembrança
Na alma, um desatino
No desejo, uma bonança
Na carne,
um só destino

Ela abriu os olhos
E deixou a asa bater
Ela não mais sentia
O que a fazia sofrer

(passos mudos na calçada...)

Se a moda pega...


E se meu salto 15 quebrar? E se meu gloss escorrer? E se a estampa não combinar? E se o meu tom destoar? E se a etiqueta cair? E se o preço subir? E se a saia encurtar? E se a meia rasgar? E se essa moda pegar?

O modismo é o prefácio da mesmice. A personalidade de alguém não pode ser vendida numa estampa de roupa, nem numa etiqueta. A identidade não vem escrita numa logomarca, e nem todos seguem à risca a trilha da passarela. O "último grito da moda" nem sempre expressa por nós a nossa real beleza. Roupas, grifes e maquiagem são belos e atraentes, mas não são sinal obrigatório de elegância, bom gosto, beleza ou personalidade. Quem realmente tem estilo não fica de olhos grudados nas notícias de moda o tempo todo, nem se veste ou se porta de acordo com um "way of life" enlatado, nem se sente um criminoso se, simplesmente, cria as próprias regras do jogo da moda. Crime maior é ser vítima do sistema fashion.

A moda é um conceito relativo, que pode ter diversas visões e perspectivas. Quem pode impôr, num mundo tão cheio de diversidade, o que se deve ou não vestir? O belo é o real, é o essencial, é o criativo. O belo é personalizado, relativizado e individual. Se essa 'moda do modismo' pega, a personalidade some. Ter estilo é ser quem você quiser; essa é a tendência desta estação.