domingo, 30 de setembro de 2007

Sorriaaaaaaaaaaa! =)


Sorrir... mesmo quando não se está sendo filmado, é tão bom! Tão melhor que uma cara feia de limão azedo, que qualquer coisa que já te deixa maio assim-assim, carrancudo. Por que você não pára com isso e dá logo um sorriso de uma vez? Se o seu dia está meio nublado, ou se a coisa "tá preta" para o seu lado, esqueça isso só por um segundinho, que o mundo não vai acabar por isso, e dê logo um sorriso.


Alegre, risonho, banguela, de canto... seja qual for o seu sorriso, é bem melhor do que ficar batendo a cabeça na parede, ou com essa cara de foto-antiga-no-armário-pra-espantar-barata. Não se canse de sorrir. Se as bochechas já estiverem doendo, sorria com os olhos. E, se for para chorar, CHORE DE DAR RISADA!


A vida é tão simples e boa. O sorriso também é. Então... DESCOMPLICA, ou, como diz a Liliane Prata, DESNEURE-SE! E ria, sorria, mesmo que você não receba um sorriso de volta. Nada melhor para quebrar uma pessoa do que um sorriso. Então, por que não tenta? =)

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Saudade...


"Ah, que saudade que tenho...", dizia o poeta Casimiro de Abreu. E diz Louise Mira também.

As pessoas que amamos fazem tanta falta quando não estão ao nosso lado, que a saudade faz com que elas se tornem ainda mais especiais. Pessoas que ficam na lembrança das tardes divertidas, dos risos e dos olhares, e das ruas atravessadas, e da cidade iluminada, e da lua cheia, e de olhar estrelas...


Apesar de dolorida, a saudade traz boas lembranças. E as lembranças se tornam parte dos pensamentos. E tudo o que fazemos e vemos nos fazem lembrar dos queridos do nosso coração, que estão loooooooonge, e que nem sempre a gente vê, mas que fazem com que os momentos juntos se tornem inesquecíveis, por mais breves que sejam.


Saudade de estar junto, de sentir o som e a suavidade dos perfumes e dos dias, de desmanchar uma nesga de tristeza e esculpir num sorriso a alegria! De falar sobre os espaços, sobre os tempos, sobre filosofias próprias, sobre tudo, absolutamente.


Apesar do encurtamento "globalizado" das distâncias, a distância física e geográfica continua sendo a maior vilã causadora da saudade. Mas há sempre, sempre o consolo: consolo este que diz que, um dia, naquele tão sonhado dia de glória, a saudade não mais existirá, e as pessoas ficarão unidas pelo forte laço que já as une: o amor. E, contra o amor, não há barreira existente no universo que possa fazer com que a saudade seja algo invencível. Porque mais que vencedor é o amor. Enquanto isso, vamos sentindo saudades, mas não com lágrimas, e sim, com sorrisos, que nos fazem lembrar dos nossos queridos que estão distantes, porém, guardados a sete chaves dentro dos corações.


E tudo se faz tão lindo quando, no tão esperado momento, você avista, ao longe, a pessoa de quem você tanto sentiu falta, abre os braços para ela, e diz: "Ah, que saudaaaaaade!!!"


"A saudade é a presença dos ausentes." - Machado de Assis

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

"Xeque-mate" não é "Game Over"


Eu, sozinha, num chão xadrez feito de ladrilhos sonhados.

A velha saia azul, as meias 3/4 xadrez, os cabelos espiralados de sempre, e nada para dizer. E continuo ali. E resolvo fazer sei-que-lá da vida.

Apesar dessa ceninha um tanto "emo", eu me levanto e resolvo dançar, como costumo fazer em dias de ataques de loucura. Ainda que a música pare, eu não consigo parar. Eletricidade estática.

Meus olhos, como li num livro hoje e achei um tanto interessante, agora dou-lhes um novo adjetivo: eletromagnéticos! Talvez pela facilidade de propagar ondas de pensamentos meus; não precisa nem meia palavra: é só olhar beeeeeeeeeeeeeem fundo, beeeeeeeeeeem fundo, e vai entender o que eu quero dizer.

Não há regras de quartel para jogos divertidos. Os cenários e tabuleiros mudam o tempo todo. Será que eu sou a rainha, ou não passo de um tímido peão?


Xeque-mate. Venci?



Xeque-mate não é Game Over. Não para mim.



Você me disse de novo tudo aquilo que eu precisava. E eu ainda rio, e rio, e rio com minhas razões de ser. Um risinho característico, mas que é só meu, e não me importo que tirem sarro.
O próximo passo ainda hei de calcular. Enxadrista? Simplesmente, jogadora. E o jogo continua, e é cruel com os principiantes. E eu continuo calculando.


Erros são fatais, consertos naturais, rotina nunca mais, eu quero muito mais.

Lutar, conseguir. Não, não dá para desistir.




Desistir, eu? Há, vai sonhando!




Xeque-mate!

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Inconsciente.


Algo inalterado, itinarante, e em constante transformação. Como será possível?


Nem só de crônicas vive um blog. Quem sabe uma "anacrônica" para variar...


E o sol está ardendo lá fora, e as flores se abrindo junto com os sorrisos, e as nuvens voando por sobre a pseudo-cidade (que mais parece uma vila). E não tenho consciência das mãos que escrevem, pois, para mim, elas se fundiram ao poema-em-prosa, que adora dar dois, três, oitenta dedos de prosa... ou será dedos de poesia? Ou será que a poesia não tem mãos?


Onde está a razão? Dentro de meus miolos, oras, bolas, caçarolas! Ô menina complicada para escrever uma anacronicazinha de nada, feita da mais pura realidade virtual!


A realidade é uma flecha em chamas, que segue queimando antes mesmo de chegar ao seu alvo: o acontecimento. Sua flama pode ser benéfica, ou devastadora... Basta estarmos preparados, com roupas anti-incêndio, para recebê-la. Mas, afinal, quem é que está sempre preparado?


Seria muito mais divertido preparar-se com um traje de gala, ou com as roupas da última coleção da Cavalera, ou sei lá, uma calça jeans pula-brejo mesmo. Sei lá. Sei que nem sempre é confortável se preparar para a realidade. Só se nota o desconforto após o fogo ter consumido tudo.


Por isso, é necessário estar preparado. Mesmo para as alegrias, pois uma grande alegria pode mudar as nossas vidas, um grande amor pode mudar as nossas vidas, um filho, uma notícia...


Mas ainda somos muito jovens, não é mesmo? Pressa de crescer, ninguém tem. Preguiça?! Há, temos de sobra!


Mas a realidade corre solta! E o sol está ardendo lá fora, os sorrisos rebentam-se num pé de ipê amarelo, as mãos dos namorados se entrelaçam, os velhos amigos cantam os velhos tempos, os pleonasmos tomam conta dos vocabulários, e nada mudou. Nada. Tudo continua em constante transformação. E a Terra continua redonda e girando. Tanta coisa aconteceu e nada, nada mudou. E tudo se transformou na mesma realidade de sempre, que nunca ninguém vai mudar, mas que sempre vai se transformar.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Enfrente! Em frente!




Cadê a justiça?! Cadê?!

Já não sou nenhuma irresponsável. Aguardo pela justa sentença, exata, nem mais, nem menos.
As autoridades já não têm educação. A educação já não tem autoridade nenhuma! Que isso?! Que País é esse? Será que não se pode nem lutar pelo que se quer, sem ser perseguida por isso? Tenho meus direitos políticos e civis, e os conheço bem. Mas os "pseudo-sargentos" das instituições não sabem administrar o território que, supostamente, têm. Absurdo? Há! Você ainda não viu nada...

Não importa o que você faça para lutar pelos seus direitos, isso quase sempre acaba em perseguição. É: os pseudo-sargentos põem suas barbas de molho. Pimenta nos olhos dos outros é doce, né? Mas quando a coisa aperta para o lado deles, daí ninguém quer resolver o pepino da vez. É como um joguinho de "joão-bobo": um joga a bola para o outro, e você fica no meio, que nem joão-bobo, mesmo, sem ter o que fazer, esperando que eles decidam te dar uma chance.

Mas, ainda assim, lá vou eu à luta, que não sou palhaça pra dar risada de impunidade. Nem dá. Nem devo.

Daí tem os outros, que concordam com você, mas, na hora de dar a cara a tapa, te usam como escudo. Tá certo que não tenho medo de cara feia (para mim, é fome ou caso de plástica). Mas se o "zé-povinho" quer se esconder na hora da luta, é porque eles não servem para defender os mesmos ideais que você.

É cada um que me aparece... Procuro evitar comparações, mas elas são inevitáveis. Outra iminente injustiça lingüística.

Continuemos lutando, avante e em frente (enfrente!)!

"Every time I add a line, I wish I could subtract... Too late to take it back...
And they talk it's cheap, the price is high, when I let another arrow fly... Better to be seen, and never heard, than to babble on with every word!" - letra de Babble on - Guardian

Enfrente! Avante! Em frente!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

O Baile de Máscaras


Hoje me sinto como se não fizesse parte de mim mesma. Sei lá, algo como uma hemimetábola criatura, que ainda não atingiu a tão sonhada maturidade. Penso e repenso minhas atitudes e os erros que cometo todo santo dia, e me pergunto: para onde caminha a MINHA humanidade? Ou a minha natureza? Ou o meu caráter?


Rodeados de falsidade todos os dias. Confiança para pouquíssimos; velocino merecido pelo argonauta que a conquistar. Vê-se um mundo de aparências, onde as pessoas não conseguem ser sinceras umas com as outras, e isso acaba tornando tudo de plástico, tudo tão difícil e oco!


A sinceridade é uma perigosa arte. Sábios os que a conseguem usar sem ferir, como hábil gume que corta defeitos e atitudes movidas pelo Id humano. Mas há uma questão: como ser sincero e não ferir? Como agir sem ser hipócrita? Como se impôr e não se tornar um anti-social?


Ah, que difícil! Relacionamentos não são fáceis! As pessoas são muito diferentes, e, por mais que tentemos respeitá-las e devotar-lhes confiança, isso se torna algo muito complicado. Há pessoas chatas e há pessoas agradáveis, mas, segundo o mandamento do "amor ao próximo", o sentimento de compaixão deve ser igual para ambas!


Mas nos esquecemos de que também podemos ser (e muito!) petulantes, grosseiros e chatos quando queremos. Mas falsos? Aí é gravíssimo. Afinal, de que adianta viver num círculo social onde há um respeito falso, e, quando mal damos as costas, ouvimos um muxoxo, risinhos a nosso respeito? E o pior: daqueles que são os nossos "companheiros de caçada", que dividem o mesmo espaço e a mesma conversa!


Já dizia William Shakespeare: "Que formosa aparência tem a falsidade!". Pessoas vivem de interesses. Ao contrário de uma das tão famosas teorias iluministas, o homem não é naturalmente bom e corruptível pela sociedade; mas o homem tem uma natureza má e egoísta, corrompendo, por isso, a sociedade.


E a vida continua caminhando com as próprias pernas, como num campo minado. As máscaras são minadas. A hipocrisia é subjugada, e o imperialismo das conveniências foi corrompido. O acesso à boa conduta foi negado. A atitude de amor ao próximo, trancada num cofre e lançada ao oceano.


Desculpas... desculpas... desculpas... batem perigosamente à porta... e tudo se justifica, e nada se resolve.


[Deposite aqui a sua máscara. Vai se fazer um favor e se sentir bem melhor sem ela]

sábado, 15 de setembro de 2007

Eu e o vestibular (I)


Em cima da cama. Desde as 10 e meia da matina. Uma porção de apostilas espalhadas pela cama da mamãe (eu prefiro estudar lá, porque dá pra estudar deitada e tem mais espaço). Tarefa acumulada (lógico, você sabe como é vida de vestibulando, né: uma correria só!), vamos ver o que tem hoje: Trigonometria do professor Cogu Melo (sim, esse é o nome dele!), humm, Química - relação mol-massa do Wladimir... Aff, ainda tem Geografia do Brasil, do "Panela"!!!!!


PERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGOPERIGO

Estou à beira de um ataque de nervos!!!


A única fórmula que eu gostaria de decorar seria a fórmula que me fizesse decorar todas as outras e gabaritar o setor de Exatas do vestibular. Eu, que sou convictamente Humana, passo bem longe dos "pi-erres-ao-quadrado" da vida. Cada aula Exata do cursinho é um suplício para mim! Olhar para uns professores que mais parecem "livros", dizendo "ô, vestibulando, lembre-se do tal do "Snell-Descartes", cujo seno (ai, que sono!) vezes a refração bla´blá patatipatatá..." realmente, me fazem querer excluir o setor de Exatas da prova objetiva da Fuvest!


Aliás... quem será que inventou o vestibular, hein?! De que adianta haver universidades públicas, se a maioria de seus alunos são mais favorecidos ou tiveram um ensino médio melhor, em escolas particulares? Não estou desfavorecendo as escolas públicas, mas NÃO VAMOS TAPAR O SOL COM A PENEIRA, né?!


Nada mais injusto... Se a Universidade é para todos, por que nem todos estão nela?!


Eita, Brasil! Mas que belezura de futuro, hein?




quinta-feira, 13 de setembro de 2007

DEUS.


(Simples assim)


Você conhece Deus?


... ou talvez acha que Ele não existe, ou se esqueceu da Humanidade...
...ou que Ele é um velho ranzinza, de barbas brancas e túnica...

... ou, como disse o poeta Fernando Pessoa, na voz de Alberto Caeiro: "Não acredito em Deus/ porque nunca o vi"...



... ou acha que não precisa Dele ou, sei lá, que Ele deve ser uma velha utopia inventada por um bando de desmiolados deseperados, ou alguma maneira nova de ganhar dinheiro criada pela Santa Inquisição na Idade Média...


... ou que segui-lo é impossível, e que você tem mais o que fazer, tipo, "curtir a vida"...


... ou... ou tantas outras coisas...


Ah, que pena. Que pena.


Deus é um velho amigo meu, sabe? Ele me adotou como Pai a partir do momento em que eu decidi aceitá-lo e entregar minha vida nas mãos Dele. É tão fácil de falar Dele, e tão difícil também. O que tenho para contar sobre Ele é simples, mas é tanto o que dizer sobre um ser tão complexo e fascinante!


Deus? Ah, Deus. Já aconteceu de eu brigar com Ele, por motivos injustos, de impaciência humana mesmo, de achar que Ele tinha que fazer tudo do meu jeito, quando eu quisesse, a hora que eu quisesse. Claro, Deus não põe ninguém no mundo para sofrer! Mas acontece que eu me esqueci que Ele nos alertou que a vida não seria fácil. E não é. O mundo é injusto, é feroz, é selvagem. Mas Ele também disse que venceu o mundo, e que nos ajudaria nas dificuldades.


Então, eu me lembrei que Ele é o colo que está ali, sempre ali, para que eu recoste a cabeça e chore baldes (sim, Ele me agüenta e está sempre pronto a enxugar minhas lágrimas). Além disso, Ele me ajuda a achar a solução correta. Mas, para isso, eu tive que me reconciliar com Ele. Não adiantaria nada eu ficar me lamentando: "Ah, Deus não se lembra de mim!!", se eu não o procurasse. É como um velho amigo: ele só sabe que não estamos bem se damos uma ligadinha ou um pulinho na casa dele (para receber uma ajudinha... hehe).


E sabe quem me ajudou a me reconciliar? Hã? Hã? Hã? Isso: meu amigo Jesus Cristo!


E você deve estar se perguntando: mas de que jeito você fala com Ele? E por acaso Ele te dá bola?!


Bem, eu falo... normal, ué, como eu sempre falo com as pessoas. Mas com reverência e respeito, claro. Agora, se você tá pensando que isso é sinônimo de ficar enchendo lingüiça, de preferência em latim, tipo: "Oh, Senhore Nostrum, magnífico e benévolo monarca celestial!", não é nada disso. Respeito a Deus é saber que Ele é grande e perfeito, e que nós somos somos pó, e reconhecer o quanto Ele cuida da gente. Ele é meu paizão...


Você deve estar querendo saber também se Ele me responde. Sim; Ele responde. Mas Deus nos fala de diversas maneiras: pode ser com um sentimento dentro do nosso coração, através da Bíblia, de um sinal, ou (por que não?) com a voz Dele, mesmo. Tudo isso através do Espírito Santo que há Nele, e de Jesus, seu filho, o ÚNICO (não, Jesus NÃO precisa da ajudinha de mais ninguém) que pode nos levar até Deus.


Ah, gente, Deus é tão bom! Mas é bom, meeeeeeeeeesmo!! Ele nunca dorme, e está sempre ali.


Não é a natureza, pois ela se corrompe.

Não é um ser humano, pois não é homem para que minta.

Não é um astro, pois seu brilho nunca é ofuscado.

Não é fruto da imaginação, porque Ele é real.

Não é obra do senso comum, pois nem a ciência pode desvendá-lo.

Não é cego, nem surdo, nem mudo, nem está com a mão encolhida para que não ajude você.

MAS VOCÊ PRECISA IR ATÉ ELE E CONTAR O QUE VOCÊ ESTÁ PRECISANDO!!!


DEUS é um doce mistério. Nunca o vi. Mas eu o conheço, e quero conhecê-lo muito mais. Ele me inspira. Sem Ele, nada me vale. Sem Deus, sou só um vaso frágil que retorna ao pó.


"O nome Dele é Cristo

O dono de tudo isso

Que temos vivido

O nome Dele é Cristo

O dono de tudo isso

Ele é o Autor da Vida!"

Oficina G3


E você? Tá a fim de fazer amizade com Deus também?

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Mais um ano...!


Pois é. A idade também está chegando pra mim!! Amanhã, sopro 17 velinhas (se alguém se habilitar a fazer um bolo pra mim... rsrs), mas aiaiai... acho que, se eu aparecer lá na escola amanhã, não escapo de uma bela "ovada" na cabeça!!!


HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEELLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLLPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPPP!!!


São as dores e as delícias de se ficar mais velha. Ainda não temo as rugas, mas, temo crescer demais (quer dizer, deste meu 1,60m não saio mais!) e me esquecer que ainda sou uma menina no espírito. Isso não quer dizer que eu não queira a maturidade e a responsabilidade, pelo contrário! Mas é que eu adoro andar descalça, dançar sozinha no meio da sala com som alto, fazer brigadeiro de panela no finde, ficar na internet, bagunçar com as amigas, risada alta... (quem não gosta, que atire o primeiro mouse!)


Ser jovem, adolescente, criança é tããão bom! Mas aí, a tal da idade bate à porta:

- Abra, minha filha!! Você está crescendo!! Tem vestibular no fim do ano, vai morar sozinha ano que vem, tem que arrumar um emprego, vê se cresce!!

E eu respondo:

- Eu já sei, ô estraga prazer! Sei também que essas coisas devem ser legais pra caramba!! Mas, olha só, eu também gosto de ter 16!! É uma idade tão bonita!!

E os 17, com uma ponta de despeito, dizem:

- Certo! Mas acontece que agora o terreno é meu, e eu invado de qualquer jeito!!


Daí, né... Tem que deixar!


17 anos... e já sou cobrada a respeito do que quero da vida. "O que você vai ser quando você crescer?" é a bola da vez. E eu respondo: jornalista, tradutora... e feliz. E gente boa também. E risonha. E uma pessoa muito melhor do que sou hoje!


E também... quando eu crescer, eu quero continuar sendo jovem, de allstar no pé e sorriso na cara. E isso... isso ninguém me tira!


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*Logo após o fechamento dessa edição, meus grandes amigos fizeram uma festa surpresa pra mim!!!!!! Galera, eu AMO vocês!!!!!! 100 palavras até agora... kkkkkk Valeu gente, valeu mesmo!!!! =D



sábado, 8 de setembro de 2007

...e pra que servem os amigos?


As coisas são realmente engraçadas. Hoje, 8 e 35 da manhã, fui acordada pelo celular que tocava ao lado da cama. Atendi, desligaram. Liguei de volta e desliguei. Daí, ligaram de volta!! E eu, que não sou naaaada curiosa, liguei de novo e resolvi deixar chamar... tuuuuu...tuuuuu... Até que atenderam. Simplesmente, dois amigos meus, só querendo zoar mesmo, falando que queriam "testar o celular", etc. Um deles eu não vejo há tempos. Daí, conversamos um pouco, mas tive que desligar logo, porque sou da galera pré-paga...


Esse episódio, por incrível que pareça, me inspirou um bocado pra falar sobre os amigos. Aqueles uns, mesmo. Aqueles que passam pela vida da gente, e outros que permanecem ao longo dela. Aqueles com os quais contar, zoar, sair, dar risada, chorar, implicar (hehehe)...


[eu adoro dar enter... rsrs]


A tese de que nenhum homem é uma ilha já está mais do que provada. Afinal, por mais anti-social que alguém seja, essa pessoa precisa de pelo menos mais outra com a qual falar mal dos outros... Apesar de ser um (mau) exemplo meio obtuso, prova com clareza a tese aqui exposta. Os amigos são coisas necessárias, preciosas e extremamente incríveis, até mesmo para quem acha que não precisa deles.


Risadas. Danças. Passeios. Viagens. Cantoria. Bagunça no ônibus. Brincar de stop. Fones de ouvido compartilhados. Pacotes de bolacha abertos. Noites do pijama. Festas surpresa. Felizes-natais. Falar alto. Cochichar. Olhar nos olhos. Chorar. Sinceridade. Consolar e aconselhar. Abraçar. Sorrir. Muitas, mas muuuuuitas risadas!


Amigo é muito bom de se ter. Mas, convenhamos: aqueles que se dizem amigos, mas só aparecem quando tudo está bem, não são amigos verdadeiros. Já ouvi uma frase que dizia: "Dê uma festa, e veja quantos amigos você tem. Depois, adoeça e veja quantos sobraram."


Amigo que é amigo, como Saul e o rei Davi, ou como Bob Esponja e Patrick (belo exemplo hehe) é aquele que não vai embora quando a festa acabou. É quem te ajuda quando a coisa está ruiiiiiim (no popular: quando a coisa "tá osso"), que não liga se você pegou uma brotoeja, nem se você está na pindaíba. E, se você estiver errado, o amigo é sincero em falar, sem julgar, com todo o cuidado para não abrir uma ferida. Que não é fácil escutar uma crítica, não é, lóóóóógico. Mas os conselhos de um amigo são uma mão na roda nessas horas de indecisão, ou mesmo falta de noção.


Ah, os amigos... Os que moram longe, os que moram perto, os que tiram onda, os que falam sério, os que te ligam, os do MSN-e-Orkut, os da rua de baixo, os de acampamento, os de sempre, os novos, os de infância, os palhaços, os "caxias" (gíria idosa para CDF)... Sempre amigos. É o famosinho bordão "amigos para sempre" se tornando realidade...





*Ofereço esta crônica aos meus grandes amigos, e pessoas muito importantes pra mim: minha mãe (que é minha melhor amiga), Ygor, Josaine, e, principalmente, ao amigo "mais chegado que um irmão", que NUNCA me abandona: Jesus Cristo.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Independência? Fala séééério!!!


"Ou ficar a Pátria livre

Ou morrer pelo Brasil!

Ou ficar a Pátria livre
Ou morrer pelo Brasil!"


Este é o seu, o meu, o nosso (tcham-tcham-tcham-tchaaam)... 7 de Setembro de 2007! Dia da Independência do Brasil! Que lindo! Que colossal! Nossa, eu até me emociono de saber que o nossa país não é mais colônia, é país feito, livre de Portugal!


...?


Ok, certo, livre de Portugal, mas... e do resto do mundo?


Como é belo o FALSO patriotismo brasileiro! Comemora-se a Independência, mas esquece-se da temível e impagável dívida eterna, ops, externa que o País tem com o Tio Sam...


Brasileiro patriota, tá no sangue, tá no samba, na raça, no futebol, no Rio de Janeiro, na Paulista... e num punhado de produtos made in USA, em músicas entoadas em inglês macarrônico (enrolation!), cujos próprios cantores nem sabem o que cantam, e naquela ideiazinha imperialista (e retróóógrada) de Tio-Patinhas de que "as coisa dos estrangeiro é muito mais mió!".


Coisa linda de se ver o povo reclamando de político... que ele mesmo elegeu! "Ah, o Brasil tem que mudar! Dignidade já! Chega de corrupção!" são os chavões mais proclamados pelos brasileiros, que batem no peito achando coisa mais linda do mundo o que dizem. Reclamam da máfia. Mas produtos piratas abarrotam seus armários. Reclamam do meio-ambiente sendo destruído. Mas adoooram jogar papel de bala no chão. Reclamam da educação. Mas não colaboram com os professores nem com a rede pública; os que têm condições matriculam seus filhos em escolas particulares. E o povo ainda vem falar de pátria, de liberdade, de democracia!


Têm idéia do que é a Pátria? A Liberdade? A Democracia?


Pátria é povo unido. É gente humilde que luta, mas tem moral para bater no peito e dizer: "Justiça!". Não é um aglomerado de malucos vivendo em anarquia, se enrolando em bandeiras ou beijando o chão para provar o amor ao País. São pessoas que, na essência de sua espontaneidade, provam o seu patriotismo, mudando o mundo com pequenas atitudes. Não vivendo apenas do inconformismo passivo, mas agindo e transformando realidades. Plantando, colhendo, cultivando, florescendo!


Ah, a Liberdade!! Faço o que quero, quando quero, como e com quem quero? Errado. Isso é libertinagem. Liberdade é respeito. É medir conseqüências. É calcular estrategicamente cada passo ao longo do caminho. É pular, correr, flutuar, sem correr o risco de cair num buraco. É inteligência emocional.


E a Democracia!!!!! Direito de ir-e-vir, etc e tal, página 54 do livro de história, blá, blá. Mãããs... tem o lado prático da democracia. É poder se expressar, gritar quando o calo dói, opinar sobre a realidade... e também aceitar que outros pensem diferente de você. Neste caso, chega-se a um acordo, e tudo se resolve (quer dizer, quando há compreensão, porque, nos casos de acordo "Bush x Oriente Médio", a história não deu muito certo e virou uma guerra só!). Mas nós somos compreensivos, não é mesmo? Não queremos encrenca. Então, dá para encarar!


E aí está a Independência! A fusão destas idéias e conceitos tão necessários, mas tão complicados de ser praticados!


É... falta amor no mundo.


Feliz 7 de Setembro. Ainda não é Independência. Quando for... me avisa?


quarta-feira, 5 de setembro de 2007

METÓDICA METALINGUAGEM - poema em prosa

Eis aqui o que se pode fazer: pensar, criar e inventar histórias! A liberdade que todos nós queremos, nem sempre podemos, mas que é tão deliciosamente incrível!

Já é dia. Uma palavra sai de cena. Aliás, um punhado delas. Acho que resolveram dar uma volta pelo mundo sintático - morfológico, a procura de antigos neologismos, antíteses e paronímias...

Sobraram aliterações... Sussuram suavemente sílabas sonoras, sibilam e assobiam por entre sopros poéticos...

O barulho de um teclado ainda alia-se a elas... Preciosa canção onomatopaica, regida pela jovem jornalista (tectererectecta - pa).

Parece que as palavrinhas estão se achegando... Tímidas, lângüidas... se esconderam atrás da porta, ou melhor, da capa do livro empoeirado na estante. Ainda resta um instante... Ainda resta uma gota de inspiração!

O tempo corre, e as mãos voam por sobre as teclas (telhados de poemas, morfemas, fonemas, que deixam escorrer rios de textos por entre os dedos).

Um olhar pela janela. As palavras perderam a vergonha! Começaram a dançar, saltitar e fluir por entre idéias e orações... nada subordinadas, creio eu; ninguém domina as palavras.

O que se pode fazer é apenas atraí-las, fazer com que apareçam, com que sejam resgatadas de sua timidez morfológica, e dar um show de ortografia, prosa e poesia, numa linguagem tão formalmente coloquial, tão simples e boa, como o bom Português latino-americano, brasileiro, popular!

Ah, as palavras! Como são amigas! São fugazes, mas sempre retornam ao papel por instinto puro... Mães da criança-mensageira, que propaga eternas idéias.

Eis o nascimento de um texto.

A falta de inspiração não existe, pois ela própria é motivo para se inspirar.