sábado, 8 de setembro de 2007

...e pra que servem os amigos?


As coisas são realmente engraçadas. Hoje, 8 e 35 da manhã, fui acordada pelo celular que tocava ao lado da cama. Atendi, desligaram. Liguei de volta e desliguei. Daí, ligaram de volta!! E eu, que não sou naaaada curiosa, liguei de novo e resolvi deixar chamar... tuuuuu...tuuuuu... Até que atenderam. Simplesmente, dois amigos meus, só querendo zoar mesmo, falando que queriam "testar o celular", etc. Um deles eu não vejo há tempos. Daí, conversamos um pouco, mas tive que desligar logo, porque sou da galera pré-paga...


Esse episódio, por incrível que pareça, me inspirou um bocado pra falar sobre os amigos. Aqueles uns, mesmo. Aqueles que passam pela vida da gente, e outros que permanecem ao longo dela. Aqueles com os quais contar, zoar, sair, dar risada, chorar, implicar (hehehe)...


[eu adoro dar enter... rsrs]


A tese de que nenhum homem é uma ilha já está mais do que provada. Afinal, por mais anti-social que alguém seja, essa pessoa precisa de pelo menos mais outra com a qual falar mal dos outros... Apesar de ser um (mau) exemplo meio obtuso, prova com clareza a tese aqui exposta. Os amigos são coisas necessárias, preciosas e extremamente incríveis, até mesmo para quem acha que não precisa deles.


Risadas. Danças. Passeios. Viagens. Cantoria. Bagunça no ônibus. Brincar de stop. Fones de ouvido compartilhados. Pacotes de bolacha abertos. Noites do pijama. Festas surpresa. Felizes-natais. Falar alto. Cochichar. Olhar nos olhos. Chorar. Sinceridade. Consolar e aconselhar. Abraçar. Sorrir. Muitas, mas muuuuuitas risadas!


Amigo é muito bom de se ter. Mas, convenhamos: aqueles que se dizem amigos, mas só aparecem quando tudo está bem, não são amigos verdadeiros. Já ouvi uma frase que dizia: "Dê uma festa, e veja quantos amigos você tem. Depois, adoeça e veja quantos sobraram."


Amigo que é amigo, como Saul e o rei Davi, ou como Bob Esponja e Patrick (belo exemplo hehe) é aquele que não vai embora quando a festa acabou. É quem te ajuda quando a coisa está ruiiiiiim (no popular: quando a coisa "tá osso"), que não liga se você pegou uma brotoeja, nem se você está na pindaíba. E, se você estiver errado, o amigo é sincero em falar, sem julgar, com todo o cuidado para não abrir uma ferida. Que não é fácil escutar uma crítica, não é, lóóóóógico. Mas os conselhos de um amigo são uma mão na roda nessas horas de indecisão, ou mesmo falta de noção.


Ah, os amigos... Os que moram longe, os que moram perto, os que tiram onda, os que falam sério, os que te ligam, os do MSN-e-Orkut, os da rua de baixo, os de acampamento, os de sempre, os novos, os de infância, os palhaços, os "caxias" (gíria idosa para CDF)... Sempre amigos. É o famosinho bordão "amigos para sempre" se tornando realidade...





*Ofereço esta crônica aos meus grandes amigos, e pessoas muito importantes pra mim: minha mãe (que é minha melhor amiga), Ygor, Josaine, e, principalmente, ao amigo "mais chegado que um irmão", que NUNCA me abandona: Jesus Cristo.

Um comentário:

ygor disse...

bem o que falar...
simplesmente ta ficando nota dez seu blog,sem falar nos texto aqui escritos que são muito bom,continue assim linda usando esse dom que Deus te deu que é escrever.
bjo flor