domingo, 20 de dezembro de 2009

Dez coisas para 2010

Fui indicada pela Becka a esse meme. É até bom, que arrumo minhas ideias para o ano que está por vir. Lá vão dez coisas que pretendo fazer em 2010:
  1. Deixar o cabelo crescer de uma vez por todas (já que NUNCA consigo, já que minha capacidade de fazer loucuras é infinitamente maior que minha paciência)
  2. Aprender francês (matrícula feita já! \o/)
  3. Ler mais (a faculdade me consome, mas prometo fazer um esforço. Aliás, em dez dias de férias, já li dois livros!)
  4. Ir ao SHOW DO U2 no Brasil (Bonooooooooooo!!!)
  5. Deixar de ser tão bagunceira (difííícil, viu)
  6. [esse eu prefiro não contar ainda, mas, se acontecer, eu conto pra vcs!]
  7. Nadar na piscina da faculdade (faz dois anos que estudo lá e nunca fui ¬¬)
  8. Virar uma noite acordada (coisa que quase nunca consigo fazer)
  9. Comprar um mp4 (preciiiiiiiiso!)
  10. Fazer um mural no meu quarto, cheeeeio de fotos legais! ^^
Gente, ok, não tenho muita paciência pra caçar gente pra responder a isso, portanto, fiquem à vontade para colocá-los em seus blogs!

E vocês, o que querem fazer em 2010?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Acho brega.

Para o Tudo de Blog

Capricho pergunta: o que você acha da moda das
pulseirinhas do sexo?

Que o sexo foi banalizado, isso todo mundo já sabe. Agora, arrebentar pulseirinhas virou sinônimo de sexo fácil entre os adolescentes. Bom, eu sempre achei isso tudo muito brega, antes mesmo de saber o que esses trequinhos significavam. Para mim, é mais uma modinha passageira. E acho que, não, ninguém é obrigado a fazer o que não quer. Quer usar? Use. Não é por isso que você vai ser forçado a fazer nada. E, se por acaso for, saiba que assédio sexual dá cadeia - portanto, delegacia neles!

Eu, sinceramente, não usaria, não só porque acho brega, mas porque não quero que pensem que entrei nesse jogo estúpido. E só. Questão de prudência e, por que não, um mínimo de bom gosto.

***
Já nem vou me desculpar mais pelos sumiços, porque vocês me conhecem, né? E eu amo vocês, porque vocês me entendem! Mas não gosto de deixá-los no vácuo, mesmo no auge das minhas férias e falta de internet.

Novidade: tô morena de novo. É, enjoei. Quem me conhece sabe que estou sempre mudando. E mudar é bom, mesmo que seja mudar de volta!

Bom, é isso. Roubem quantas rosas quiserem!

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Previsões previsíveis

Para o Tudo de Blog

Bom, em 2010, o mundo não vai acabar, mas muita coisa vai rolar! Nem que sejam as coisas de sempre, que a gente já sabe que (QUASE) sempre acontecem, tipo: o Brasil vai ganhar a Copa (vaaai, Kaká!!), o São Paulo vai virar hepta (vaaaai, tricolor!!), a nova novela das 8 vai ter a surra do ano, o Lula vai continuar sua ditadura através da Dilma Rousseff (¬¬), a Lady Gaga vai posar (mais) nua, a Madonna vai dar um pé na bunda do Jesus Luz, e a Miley Cyrus vai, finalmente, tirar a máscara de santinha e mostrar as garras.

É, 2010 promete!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Fugir [2]

Malas prontas.

Vontade louca.

Coração a milhão.

Este blog está indo pra casa. E por lá vai ficar, por um bom tempo.

Finalmente. =)

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Fugir

Queria não estar mais aqui. Ou, ao menos, te ter um pouco mais por perto. Pra espantar a solidão, dar risada, ou coisa assim. Pra te contar uma coisa. Ou várias. Ou mesmo pra não dizer nada. Nem precisaria. Só sei que não dá mais, não consigo ficar mais um dia nessa cidade. Já esgotei meus limites, minha paciência. Tô com a cabeça tão longe, tão cheia de coisas. E ficar presa aqui não ajuda muito. Nada.

Fiz as malas agora à tarde. Assim, me sinto indo embora mais rápido. Não aguento mais ficar aqui. Sei que vou sentir falta, ah, eu sempre sinto. Mas não agora. Agora, só quero sair daqui. Preciso. Fugir dos dias cinzas, da chuva, da rotina. O fim de mundo me espera. Meu fim de mundo. Meus queridos. E prometo passar cada fim de semana na prainha com os amigos, ou comendo os bolinhos de chuva da minha avó, ou ensaiando alguma música louca pra cantar por aí. Faz tanto tempo que não canto, e isso tá me fazendo muita, muita falta. Andei escrevendo umas músicas novas esses tempos, que ainda não terminei. Precisi fazê-las funcionar, afinal de contas.

E o que mata é essa solidão. Essa vontade de fugir e me esquecer por uns tempos. Essa necessidade de refúgio, paz, sossego e gente. Gente por perto. Encontrar coisas novas nas coisas de sempre, nas férias de sempre, mas que trazem tanta história pra contar!

São só mais três dias. Ou dois, se eu tiver sorte.

Tá muito emo isso aqui. Mas eu tô cansada, então, me deixa, tá legal? ¬¬

domingo, 6 de dezembro de 2009

O avesso do avesso


Para o Tudo de Blog

Do jeito que tenho personalidade forte, tenho certeza de que minha irmã gêmea também teria. Por isso, apesar da semelhança física indiscutível, seríamos o avesso completo uma da outra. Enquanto eu tenho cabelos longos, cacheados e cor-de-rosa, ela usaria um chanel com mechas roxas lisérrimo. Se ela saísse de saia, eu sairia de calça. Seríamos tipo as gêmeas Olsen: totalmente diferentes uma da outra. Mas não é por isso que deixaríamos de ser inseparáveis: lá estaríamos nós, juntas, por todo lado, na mesma faculdade, no mesmo quarto, na mesma vida de irmãs. Mesmo com esse pedantismo de contrariarmos uma à outra, não negaríamos nossa origem univitelina, e não saberíamos viver separadas.

Puxa... eu, filha única que sempre fui, fiquei até com vontade de ter uma irmã gêmea agora.

sábado, 5 de dezembro de 2009

O fim do começo e o começo do fim

Bom, essa frase aí de cima foi de um menino da minha sala. Ontem foi minha última prova da faculdade, e eis que estou oficialmente de férias (apesar de só ir pra casa semana que vem, mas enfim...). É o fim do segundo ano, ou seja: o fim do começo. E o terceiro ano será apenas o começo do fim. Triste e feliz ao mesmo tempo, porque, apesar da vontade de se formar e começar a trabalhar logo (se é que isso é possível), a gente não quer que a vida universitária acabe. Posso dizer que essa é, de longe, a melhor fase da minha vida: além de estar estudando o que realmente gosto e ter me tornado mais independente, fiz amigos aqui que serão para a vida toda! São minha família aqui! E eu nunca vou me esquecer disso.

É como diz o meu amigo Pedro: "2009 foi o Ano X". Totalmente "X". Em 2009, a faculdade quase entrou em greve, e eu nunca vi tanta gente junta numa assembleia do câmpus como eu vi no começo desse ano. Também foi o ano de momentos difíceis para mim, e eu quero agradecer o apoio dos meus verdadeiros amigos, sem os quais seria impossível. Foi o ano em que descobri que posso MESMO contar com meus melhores amigos. Foi o ano em que dei mais risada nesse pensionato onde moro. Foi o ano em que meu amigo querido foi estudar na França e deixou saudades por aqui (ainda bem que ele já está voltando!). Foi o ano em que, como dizem, eu pintei o cabelo e fiz "aloka" na faculdade. Foi o ano em que a vida de muita gente mudou, e muita coisa inesperada aconteceu. Um ano de surpresas (muitas!) e MUITA coisa pra estudar. Foi o ano em que mais estudei na minha vida, mas também foi o ano em que mais relaxei e percebi que deixar algumas coisas pra depois não é, assim, tão ruim. Foi o ano em que curti mais, saí mais, fiz mais loucuras. Tomei mais sorvete. Criei vergonha nessa cara e toquei violão em público. O ano em que me conheci melhor, em que me dei mais valor, em que fiz coisas que não achei que fosse fazer, nunca!

E esse foi o meu segundo ano de faculdade. E eu quero agradecer aos meus queridos, em especial: Caio, que aguenta minhas pentelhagens pelo menos 5 dias por semana e me faz rir sempre; Lissa, minha irmã, conselheira e companheira de miojo com bolacha negresco; Apolo, que me fez rir no cinema com essa mania de falar DORGAS; Pedro, de altos papos cabeça e doideiras de sempre; Gabriel, que agora está do outro lado do mundo; Ina, companheira de casa, de brigadeiros, de fossas, de momentos nerd e de fins de semana morféticos; Raíra, que me deu um susto mardiiito no dia do apagão; e Fer, companheira de quarto e de conversas mirabolantes antes de dormir. Vocês, que sempre estiveram ali quando eu precisei, e também quando eu não precisei, nem que fosse pra ficar de bobeira, ver um filme ou tirar sarro. Eu amo vocês. E que venha o terceiro ano!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Anjinho from hell

Para o Tudo de Blog

Capricho pergunta: qual foi o pior presente de amigo secreto que você já ganhou?

Quem nunca ganhou um anjinho de porcelana no amigo secreto, daqueles bem BREGAS que a gente acha em qualquer R$ 1,99 da vida? Daqueles que você ganha e dá pra avó colocar naquela estante de madeira junto com os porta-retratos de família? Eu já. Aliás, anjinhos, bonequinhas, bichinhos, e todas as variações de bibelôs baratinhos e BREGAS pra chuchu que, quando você olha, até suspira de desgosto e não sabe como fazer pra "sumir" com aquilo sem magoar a pessoinha sem-noção, que te deu com tão boas intenções, e tão pouco dinheiro e bom-gosto. Me lembro que, o último anjinho de porcelana que ganhei, acabei derrubando no chão sem querer, e ele quebrou na hora. Ainda bem.

domingo, 29 de novembro de 2009

Bono e eu


[Montagens by Caio]

Para o Tudo de Blog


Capricho pergunta: o que você faria se esbarrasse com o famoso que mais ama?

Gente, eu sou louca pelo Bono Vox, ok? Tipo, acho ele o máximo, escuto U2 quase todo dia e, na minha opinião, ele é o dono da voz masculina mais LINDA desse mundo! E aqueles óculos?! E aquele cabelo jogadinho pra trás?! E aquele chapéu de cowboy suuuper estiloso?! Tudo de bom, gente! Bom, mas se eu, em minha suprema humildade, esbarrasse com o rockeiro irlandês mais querido de todos os tempos, acho que não faria a Katilce, dando selinho e tudo mais. Mas me aproveitaria do meu inglês fluente pra me aproximar, de mansinho e sem histeria (apesar de estar morrendo 9827623 vezes por dentro) e pediria "please, could I take a picture with you?". Ele, ao ver aquela ruivinha magrela de meias listradas e All Star totalmente inofensiva, sorriria e se aproximaria, simpático como é. Adversário conquistado, eu lhe daria um BIG de um abraço e, escondendo as lágrimas, roubaria o seu chapéu de cowboy, esticaria o braço e tiraria uma foto para a posteridade. Na foto, sim, podia ter beijinho. Mas na bochecha, que sou moça de família.

Bom, dizem que ano que vem ele vem pra cá de novo. Quem sabe? =)

Anyway, enquanto isso, fico com o que me é mais acessível, mesmo...

Ah, Bono, te amo!

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Desconversinha

- Ô, mãe!
- Fala, filhinha.
- Quando a gente passa o dia todo pensando num menino... é porque a gente tá apaixonada?

A mãe, séria, permanece em silêncio. De repente, abre um enorme sorriso.

- Você não me disse outro dia que queria saber de onde vem os bebês? Então, vou te contar agora!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Não sou homofóbico e tô na moda!

Para o Tudo de Blog

Capricho pergunta: o que dizer sobre a criação do personagem gay de Maurício de Souza nas histórias da Tina (que, esclarecendo, são destinada ao público jovem, e não infantil)?

O problema é que essa luta contra a tal da "homofobia" gerou o que eu chamaria de "indústria da homofobia": afinal, essa tentativa de se acabar com o preconceito do mundo pode dar uma graninha, não é? Principalmente por parte do público homossexual - os principais interessados em acabar com o famigerado "preconceito" (outro conceito bem mais amplo do que se prega).

Quanto ao novo personagem gay do Maurício, sinceramente, acho que não vai resolver mais nem menos o problema da homofobia contra a homossexualidade - no máximo, vai gerar a polêmica de sempre, dar um marketing legal para a MSP e, logo depois, cair no esquecimento, como todas as outras tentativas do gênero. É coisa de momento: a onda agora é anti-homofobia, e seria natural que a Turminha entrasse na moda. Por isso, fica o questionamento: será mesmo que ele está tentando conscientizar a sociedade contra a homofobia, ou está apenas seguindo uma "tendência" e querendo "causar" um pouquinho?

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Trama

E foi então que o estranho fez-se estrada, e que a estrada desenhou-se nas linhas das mãos, dos risos, das rugas. E o infinito fez-se desvendável, destituído do mistério do princípio e do fim. E os olhos se tornaram lágrimas, e as palavras se tornaram livros, e os beijos se tornaram sopros, e as lembranças, arrepios. E o Destino teceu seus planos, seus panos - trajes de ultraje, tramas de atrizes e mentiras, e avanços, e recuos, e tremores. E a vida resolveu fazer arte, e a água saciou o sôfrego, e o soluço me saltou ao peito, e a escolha cruzou meu caminho. Impasse. E o Futuro é incerto e breve, e o peito tanto salta ao pranto, e o tanto que espero é mérito, paciência e perseverança. Esperança. E, se alguém cruzar o meu caminho, e tanto mais me quiser seguir, basta esperar pelo que há de vir, e fechar os olhos ao que parece ser. Prevalecer.

E foi então que me formei mulher.

***
Recadinhos!

* Quero agradecer MUITO aos meus leitores (e seguidores - já estou com 120!) e fiéis ladrões de Rosas Inglesas, que me dão tanto prazer em cultivar rosas, que falam aos corações por meio de palavras. Muito obrigada! E peço perdão por não poder retribuir a todos os comentários - vivo na correria da faculdade, e minha internet nem sempre colabora. Mas quero que saibam que leio TODOS, e que eles me deixam muito feliz!
* Minha internet tem vontade própria: funciona a hora que quer. Então, me desculpem pelo chá de sumiço! Além disso, sabem como é final de semestre - mil provas, e seminários, e traduções, e reportagens pra entregar. Mas olha, pelo menos uma vezinha na semana, prometo que apareço por aqui!
* Logo, logo, tem layout novo! Aguardem! ^^

Bom, é isso. Amo vocês.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Juramento

- E se o céu cair?
- Vou.
- E se a Lua cair?
- Também.
- E se as estrelas do céu também resolverem cair?
- Ainda sim.
- E quando o seu cabelo cair?
- Hahaha, sua bobinha, até lá, ainda vou.
- E quando eu tiver cara de maracujá?
- Você nunca vai ter cara de maracujá!
- Ah, um dia todo mundo fica com cara de maracujá.
- Mas você, não. Você é linda.
- Sou linda ainda. Um dia, posso não ser mais, e você não vai me querer cheia de botox, vai?
- Argh! Não.
- Mas me responde: e quando eu tiver cara de maracujá, o que é que você vai fazer?
- Eu vou te achar o maracujá mais sexy de todo o mundo.
- Hahaha, tá bom. Mas e se o mundo acabar?
- Ainda vou.
- E se o mar secar?
- Também.
- E se eu não souber mais falar?
- Vou também.
- E se eu errar?
- Mais ainda.
- E se nada for como a gente pensa, ou quer?
- Incondicionalmente.

Ela parou, pensou, e abraçou-o de novo. Deitados na grama, a noite caindo, os grilos cantando, palavras saindo.

Lágrimas.

- E se o sonho acabar?
- Não fala besteira, e não chora. Olha pra mim.
- Hum?
- Olha.
- Hum.
- Ainda assim. Mesmo assim. Ainda mais. Ainda sempre. Pra sempre, e muito mais além.
- Pra sempre?
- Pra sempre.

Longo beijo, longa noite. Palavras.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Uma vida em três anos

Para o Tudo de Blog

Formar, eu não me formaria, mesmo sendo esse o meu sonho. Afinal, o fim do mundo tá aí, e preciso viver minha vida inteira em menos de três anos. Ok, talvez fizesse mais um ano de faculdade e deixasse pra trancar no último (já que eu gostaria de aproveitar um pouco mais meus amigos e minha família). Em 2011, eu finalmente me mandaria pra Europa, sem lenço nem documento, e passaria o resto dos meus dias terrestres por lá, trabalhando pra comer um pouquinho e me divertir bastante. Até conhecer o cara dos meus sonhos e me casar com ele no dia seguinte em Las Vegas - só uma pontezinha aérea básica. E, de mãos entrelaçadas e rostos colados, poderemos esperar tranquilamente pelo primeiro meteoro que cairá do céu.

Feliz 2012.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O ano em que minha vida mudou

Para o Tudo de Blog

2009 foi uma lição de vida para mim. Foi um ano de lutas, choques, mudanças, aprendizados e crescimento. No fim das contas, tudo o que me aconteceu de ruim este ano acabou servindo para me sacudir do comodismo. Me tornei mais mulher, mais decidida, mais independente, e percebi que podia tomar minhas decisões e pensar por mim mesma, muito mais do que já sonhei algum dia. Tomei decisões difíceis e mudei radicalmente de vida - e o cabelo foi junto, já que criei coragem e realizei um sonho antigo: ficar ruiva! Vi pessoas se transformarem, grupinhos se dissolverem, e aprendi que nunca se conhece uma pessoa de verdade até que se toque em sua ferida. E o Murphy trabalhou dobrado este ano: tive dias e semanas em que TUDO (mesmo) dava errado, e tive muita vontade de chorar. Mas isso me ensinou a ser mais paciente e realista, esperando qualquer coisa da vida, porém sem perder a esperança do melhor. Aprendi a equilibrar meu tempo, e a passar mais tempo com Deus. Aprendi a dar mais valor aos almoços de domingo em família. Fortaleci laços de amizade que levarei para a vida toda, e expandi meus horizontes de tal maneira, que hoje olho para frente e vejo degraus onde, até pouco tempo, só via limites.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Apenas um crime fashion

Para o Tudo de Blog

Depois desse bafafá todo com a universitária da Uniban, fica a questão: o problema todo foi mesmo o tamanho da saia? De quem foi a culpa, no final das contas (se é que houve culpados, claro!)?

Podem falar o que for, mas posso dizer que, não, faculdade não é lugar para usar um vestido daquele tamanho! Isso não é nem questão de princípios e moral (aliás, a moral dessa sociedade está tão hipócrita, que nem comento), mas sim de ética e, claro, noção do perigo! Já é necessário tomar cuidado para usar um vestido daqueles mesmo em uma ocasião considerada apropriada - imagine em uma faculdade! Não dá. E, mesmo que a moça tenha posto o vestido "na inocência", ela é meio sem noção, não é? Afinal, usar um vestido hiper curto, que deveria ser usado para sair à noite (se bem que, ô vestidinho feio!) na faculdade, além de vulgar, fica brega pra caramba. Mas é claro que nada disso justifica o comportamento de vândalos que os estudantes apresentaram, e muito menos a expulsão da moça - se fosse uma advertência tudo bem, mas expulsão é muito extremo quando se trata de roupa. Agora, resta a pergunta que não quer calar: qual seria a real intenção da moça ao usar um vestido daquele tamanho? Por via das dúvidas, desisto de tentar entender. Prefiro encarar esse episódio apenas como mais um crime fashion.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Um certo silêncio

Eduarda estava sentada sozinha na calçada. Eram umas dez da noite, calor, vestidinho, solidão. Sozinha, ela e a rua.

Passos na calçada.

- Oi.

Ela ergueu os olhos.

- Oi, Ricardo! Tá fazendo o que por aqui, a essa hora?
- Sei lá. Tava passando por aqui, e te encontrei.
- Mas você não tem prova amanhã?
- É justamente por isso que eu tô dando uma volta. Não aguentava mais aqueles números.

Ela riu.

- Se eu soubesse que você ia vir aqui, tinha feito brigadeiro.
- Ah, não inventa moda, que eu vou cobrar, hein?

Ele estava em pé. Um pouco de silêncio, um pouco de espera. Talvez um pressentimento, ou uma vontade reprimida.

- Er... Quer dar uma volta?
- Então você vai ter que me ajudar a me levantar!

Ricardo riu. Ela sempre fazia aquilo. Preguiçosa. Teimosa. Quase insuportável. Tanto quanto inseparável.

- Pronto?
- Pronto!

Seguiram andando, conversando, falando bobagens, brincando. Como sempre faziam, desde que se conheceram. Há um bom tempo.

Mas houve ainda um certo silêncio. Um certo desconforto, ou coisa assim. Ou qualquer outra coisa difícil de explicar.

- Rick?
- Hã?
- Por que a gente tá andando de mão dada?
- Sei lá... a gente já não fazia isso?
- Fazia? Ah... sei lá... acho que sim.

Riram e continuaram conversando. Perto da meia-noite, Ricardo achou melhor levar Eduarda de volta. Não havia se esquecido da prova do dia seguinte. Era a vida real interrompendo momentos legais mais uma vez.

- Bom, tá entregue.
- Valeu, Rick. Foi bem legal a gente dar uma volta.
- É, foi. Eu tava mesmo precisando relaxar, conversar um pouco.

E de novo o certo desconforto. E, dessa vez, o silêncio foi certeiro.

- Du, por que você me beijou?

Agora, o total desconforto. Disfarçado com muita naturalidade, porém.

- Por nada. Só queria saber como era.

Ele sorriu, sem jeito.

- Como era o quê?
- Esquece. A gente se cruza por aí. Tchau!

Um beijo rápido, dessa vez na bochecha. Nenhum coração partido. Apenas uma sensação esquisita. Dois jovens confusos, querendo coisas diferentes. Ricardo queria mais. Eduarda queria nunca ter feito aquilo.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Murphy e eu

Se tem um cara que dedicou a vida a bolar uma lei para atrapalhar a minha, esse cara é o Murphy.

Não, eu juro que não faço ideia do que foi que eu fiz pra ele me perseguir tanto! Uns chamam isso de "inferno astral", outros, de "pé-frio", mas, no meu caso, é Murphy do puro, mesmo.

É Murphy o responsável por certas coisas que só acontecem comigo, como perder o ônibus de volta pra casa em Bauru porque o passageiro da minha frente comprou a última passagem, e ter que dormir na casa de conhecidos de conhecidos (ou seja, desconhecidos) até o dia seguinte. Ou estar sem um centavo no bolso, e o caixa eletrônico da faculdade quebrar. Ou quebrar/derrubar tudo em que ponho a mão. Ou o cabelo não colaborar de jeito nenhum, bem no dia daquela festa.

Pois é, das coisas mais corriqueiras às mais improváveis, Murphy sempre dá um jeitinho de me meter em cada uma, que vou te contar. Só não entendo o que foi que eu fiz pra essa criatura me perseguir tanto! Mesmo morto, lá está ele, fazendo e acontecendo na minha vida.

Depois, dizem que eu faço drama. Não é drama! É Murphy! E, sim, eu fui a escolhida. Fazer o quê. A gente se acostuma. Não adianta reclamar. A gente se vira como pode, e o Murphy continua lá, à nossa sombra, esperando pela menor distração e, quando você menos imagina, ele ataca. É a lei da vida, meu bem. É a Lei de Murphy.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Enquanto você dormia

No meu quarto, já era manhã.

Mas ainda parecia um sonho.

Quase conseguia ouvir o coro dos anjos. Estava tudo perfeito demais, não queria abrir os olhos.

E se você não estivesse mais ali? E se tudo aquilo fosse mesmo um sonho?

Mas aquela noite perfeita... não... foi real demais para ser um sonho. O alívio veio quando senti seus braços ainda ao meu redor. Você estava ali. Para acordar comigo, me amar, passar o resto dos seus dias ao meu lado.

Um tímido raio de sol penetrou o quarto, tocando seu rosto.

E tudo o que eu queria naquele momento era me estreitar em seus braços e continuar ouvindo sua respiração, até que você acordasse.

Real. E você era meu, e eu era sua, para o resto da vida.

Ouvindo: Fly away from here - Aerosmith

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Caiu na rede...

Para o Tudo de Blog

Pois é: nos tornamos dependentes da Internet. Diz o velho ditado que "caiu na rede, é peixe". Foi então que, fisgados pelo atrativo mundo virtual, nos deixamos levar pela correnteza e, dependentes, passamos a construir uma "segunda vida" na rede - rede essa que nos envolve cada vez mais, não só em relação às nossas vidas virtuais "particulares" (isso existe?), mas principalmente em relação às chamadas "comunidades virtuais", onde é possível construirmos novos círculos sociais (que não são, necessariamente, reflexos de nossas vidas reais) e também usá-las como uma vitrine para vendermos nossa imagem ideal para quem quiser ver. Um modismo passageiro, ou uma neurose social?

Sem querer apelar (já apelando), as comunidades virtuais acabaram virando um grande reality show. Superexposição, ostentação e muito desperdício de tempo fazem parte da brincadeira de nos montarmos em avatares e bytes pelas redes de relacionamento. Muitos veem o mundo virtual como uma espécie de "terra do nunca": todo o tempo do mundo, tudo é possível. E o Google virou religião, fada madrinha, gênio da lâmpada e pai-dos-burros, capaz dos mais variados encantamentos, capazes de transformar o nerd mais solitário do mundo real no fake mais hot do mundo virtual. Mas cuidado: o "olho que tudo vê" (mas que ninguém nunca viu) é o vilão da história, sempre pronto a pegar no flagra o menor deslize virtual e transformá-lo em um problema de reputação bem real (imagine se seu chefe vê aquela sua comunidade "Eu bebo pra ca%@*#"...).

Uma vez que caímos na rede, é difícil escapar dela. E, fora dela, nos sentimos peixes fora d'água. Por isso, a saída é encará-la como um mal necessário. Usar a Internet como mecanismo social pode trazer muitas vantagens e facilidades, inclusive na famigerada hora de conseguirmos um emprego, por exemplo. Mas é complicado quando a vida virtual engole a real, e a situação foge do controle. Afinal, para que tanta exposição? Comportamento megalomaníaco, necessidade de auto-afirmação, insegurança ou futilidade? Não seria mais produtivo "cuidarmos de nossas vidas", literalmente? Ou vamos nos conformar em virar peixinhos de aquário e ficar fazendo vida para os outros acompanharem?

sábado, 17 de outubro de 2009

Um brinde

Beber até a última
gota
de amor.
Sorver-te quente,
licor,
trêmulo torpor.

Embriagar-me
Entorpecer-me
Envolver-me
Envenenar-me

E tornar a viver
Quando, na última gota
Tocar os lábios
De quem me quer

Reavivar-me
Restituir-me
Reanimar-me
Reviver-me

E tornar ao cálice
E ao início
Enchendo a taça
De dois

Um brinde,
Um gole,
A nós
E ao depois.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Eis a questão

Quando eu digo ali, na descrição do blog, que sou uma fraude, acredite: eu tô falando sério.

E, em contrapartida, se há algo neste mundo que eu não consigo entender, é o amor incondicional de Deus por mim.

Talvez eu espere demais de mim mesma. Ou talvez eu ache que o (nada) que eu faço seja mais do que o suficiente. Mas, na verdade, me dói demais ver o quanto eu deixo a desejar.

Deus me amou e me escolheu desde o ventre da minha mãe, sem eu ao menos merecer. Deus já conhecia cada falha, cada defeito e cada atitude não-tomada que eu teria em toda a minha vida futura. E, mesmo assim, acreditou em mim. Acreditou, e ainda acredita. E, cada vez que me olho no espelho, desvio os olhos do reflexo ideal: aquele que quero me tornar, aquele que Deus vê em mim.

Toda a força que há em mim não vem de mim. Mas, então, por que sou tão fraca? Tão falha?

Penso em tudo o que já poderia ter feito. O chamado de Deus é uma grande bênção, mas uma responsabilidade maior ainda. E quem sou eu para fazê-lo valer? Por que meu brilho é tão opaco? Tenho tanto medo de deixar minha ônix se misturar às outras pedras do oceano. Se perder nas ondas. Ser levada pela correnteza, deixá-la ir, para, finalmente, perdê-la para sempre.

Meu coração dói. Minhas palavras ferem de morte. Meus pensamentos criam raízes. Minhas mãos se deixam cair no colo, inertes.

Não sou quem deveria ser. Não faço por merecer. Não resplandeço a Luz mais do que os outros. Às vezes, até o brilho de quem não Lhe pertence é maior.

Então, quem sou eu, Pai?

E, como, Pai, como é que, com todas as minhas falhas, o Senhor ainda me ama?

sábado, 10 de outubro de 2009

CDs

Duas amigas conversam no quarto.

- O que a gente faz agora?
- Ah, sei lá.
- Ow... tá a fim de ouvir música?
- Bora.
- Pega lá os CDs.
- Caramba, tem tanto CD aqui que eu nem lembrava mais!
- Olha! Esse é legal!
- Hum... não. Esse não.
- Ué, pensei que você gostasse.
- Eu gosto. Mais do que eu devia, esse é o problema.
- ?
- É que eu lembro do Gustavo quando escuto esse CD.
- Nossa, mas já faz tanto tempo que...
- É, mas ex é ex, né?
- É. E como é!


Voltam a mexer nos CDs.

- Tem esse aqui, ó.
- (cara de desacreditada) Spice Girls? Ah, pelamor, né? 'Cê tá me zoando...
- Ah, cara! Você curtia, que eu sei! Nem vem!
- Curtia, disse bem. Eu tava na quinta série, e...
- ... e fazia cover das Spice Girls, e era a Mel C.!
- Ah, filha da...
- (interrompe) Minha mãe! Olha só pra esse CD!
- O qu... NOOOOOOOOOSSA!!!
- Nem acredito que ainda tenho ele aqui! Caramba!
- Pois é, edição de ouro do Bob Dylan! Caaara...

...

- Mas que porcaria, hein?

As duas caem na risada.

- (rindo) Pô, não fala assim do Bob! Meu pai gosta tanto dele! Por isso que fica colecionando essas tralhas. Nas verdade, ele tem uns quinhentos LPs de mil-novecentos-e-bolinha.
- Ui, só de pensar, me dá alergia!
- É, eu tinha dado esse CD pra ele no Natal, faz uns três anos...
- Ixi, mas não foi aquele Natal em que você fugiu de casa, e deu rolo, e...
- Ai... na boa, nem me lembra, cara! Eu tava muito rebelde naquela época.
- Ah, mas não pior do que eu!
- É, nunca dei de seguir a Alanis em todos os shows dela no Brasil, nem estourei cartão de crédito do meu pai por conta disso!
- Todos, menos o de Porto Alegre, já que eu quase bati o carro e minha gasolina acabou na estrada, no meio da madrugada! haha
- Nossa, falando em Alanis... olha ela aqui!
- Ai, minha diva... mas nem tô a fim, sabe? Só de lembrar que não paguei o cartão até hoje e meu pai nem sabe...
- Haha você não presta!
- Ai, vamo ouvir esse?
- (outra cara de desacreditada) Madonna? Ela dá bafão demais pro meu gosto.
- Paaaara de ser chata! É a rainha do pop!
- Tá, mas não tô nada retrô hoje.
- Bom... e que tal esse?
- Ah, não?
- Ih, qual é?
- Rafael.
- Iiixi, então abafa.


- Pior que ele tá no meu pé de novo. Mandou mensagem ontem, disse que queria conversar... relembrar os velhos tempos...
- E... você tá a fim?
- Nem sei. Ainda é tão recente. Mas ai... tô tentada. O que eu faço?
- Se eu fosse você, nem ia.
- Ah, mas acho que nem ia rolar nada se eu fosse...
- Um conselho: melhor não arriscar. Não com ele.
- Ai... tá bom, você tá certa. De novo.
- Ah, gracinha, eu sou demais!
- Ui, seu ego tá me esmagando.
- Sua tonta.
- Sua prepotente.


- Olha, tem esse aqui.
- Ai, agora quem não tá podendo sou eu.
- Ah, é. A banda do Jota fazia cover, né?
- É. Argh, não posso nem lembrar!
- Relaxa, amiga. Além do mais, essa banda é um porre.


- Olha, quer saber? Tá a fim de tomar sorvete?
- Bora. Essa história de CDs é muito, muito complicada.
- Ou é nosso passado que é muito, muito condenável.

Mais risadas. Pra não chorar, quem sabe.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

.

E, mais de uma vez, senti vontade de você.

Vontade, necessidade, saudade.

De rir como uma louca, de dividir fones de ouvido, de ouvir suas músicas malucas daquela banda que eu detesto, do quanto você me irritava, das mensagens à meia-noite, dos programas de índio, dos dias de chuva, do cheiro do seu perfume, do calor da sua mão, da cor do seu olho, de te sujar de sorvete. Gosto tanto ainda. Confusa, ainda gosto. Só não sei o quanto, nem como. Só sei que não mais do mesmo jeito. Ainda gosto, mas já não quero. Mas minha alma insiste em dizer que ainda preciso.

E me deito na cama, no escuro, impregnada pelo cheiro das memórias. E essa música não ajuda em nada também, e nem você. Você não ajuda a gente a superar a nossa história. Você não ajuda as coisas a serem como tem que ser. Te amei até o fim, por uma eternidade, e foi real. O que a gente viveu jamais irá embora. Mas serão só lembranças, poeira no vento. Não depende da gente. Só não era pra ser.

Já não choro quando penso na gente. Já não dói tanto assim. Mas fica alguma coisa, um nó na garganta, um buraco no peito. Um buraco na história. Um conto de fadas num livro fechado. É isso o que a gente é.

Ouvindo: All I wanted - Paramore

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

A melhor coisa do mundo

Para o Tudo de Blog

Chegar atrasada na aula porque parei para comer aquelas amoras enormes e docinhas das árvores do bairro. Deitar no quintal à noite com fones de ouvido, olhando as estrelas. Andar descalça no chão gelado. Passar um feriado chato fazendo maratona de Gossip Girl ou lendo aquele livro incrível de uma sentada, só parando para comer porcarias. Usar a TPM como desculpa para destruir uma barra de chocolate às dentadas. Chegar na faculdade chupando pirulito. Deitar na cama de ponta cabeça e pernas para o ar, e ficar horas no telefone com aquele amigo que não vejo há tempos. Escrever um poema. Mexer no cabelo de alguém. Patinar de meias pela casa. Cantar como uma louca. Usar meias compridas e listradas em dias nublados. Subir numa árvore. Tocar violão. Abraçar um amigo. Deitar na grama na companhia de alguém querido. Usar vestidinho em dia de sol. Dormir à tarde quando eu deveria estar estudando. Tirar fotos engraçadas com uma amiga doida. Abraçar minha mãe ao chegar em casa, depois de um mês fora e oito horas de viagem. Acordar ao meio-dia no fim de semana. Perseguir uma borboleta.

***
Momento desabafo/

* Me disseram que eu não tenho cara de quem curte rock. Motivo: uso roupas coloridas demais! Geeente, não precisa ser gótico e andar todo de preto, com maquiagem preta e cabelo comprido pra gostar do gênero, tá bom? Essa já passou faz tempo! ¬¬

É por isso que odeio rótulos.

* Não vou pra casa no feriado. Fazer o quê? É a vida. Universitário sofre mais que Maria do Bairro. Principalmente quando você é durango. Tipo eu. (Y)

Momento fútil/

* Não sei de que cor pintar as unhas.

* Meu cabelo fica mais vermelho a cada tintura! Minha amiga disse que dá pra ver de longe na rua. É, virei uma espécie de sinalizador! hehe Agora ele tá um vermelho cerejíssimo, meio puxado pro pink... adorei!

E, quando vejo minhas fotos de quando era morena, acho estranho. o.O

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Meme musical

Responder usando nomes de músicas



1. Descreva-se: Beautiful disaster - Kelly Clarkson

2. O que as pessoas acham de você: The fool on the hill - Beatles

3. Como descreveria seu último relacionamento amoroso: The way I loved you - Taylor Swift/Amores imperfeitos - Skank

4. Descreva sua atual relação: L'uomo che non c'è - Arisa

5. Onde queria estar agora: Other side of the world - KT Tunstall

6. O que pensa a respeito do amor: Sweet mystery - Guardian

7. Como é sua vida: You learn - Alanis Morrissette

8. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo: All I want is you - U2

9. Escreva uma frase sábia: Walk on - U2



PS: nem gosto nada de U2... hehe

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Pauta dupla

Para o Tudo de Blog

Cara, que SAUDADE que eu tava de pautas pra Capricho! ^^

[Revista] Três desejos

O dia mais sortudo da minha vida foi quando saiu o resultado do vestibular, ano passado. Lá estava eu, me corroendo de ansiedade e atualizando o site a cada trinta segundos. De repente, aparece a lista de convocados: lá estava o meu nome, na primeira chamada! Vibrei horrores, pois aquilo que pedi tanto para Deus havia acabado de se tornar realidade. Se o dia parasse por aí, não teria muita coisa de mais. Mas, um tempinho depois, ouvi minha caixa de e-mail apitar. Um e-mail do Tudo de Blog! Isso mesmo: no mesmo dia em que passei no vestibular, fui selecionada para fazer parte do TDB da Capricho! E acredita que tem mais? Eu nem conhecia a cidade em que iria estudar, e não fazia ideia de como arrumar lugar para morar. Do nada, vejo um comentário aqui no blog, bem no post em que eu estava contando para todo mundo minha tremenda sorte: "Oi, sou freela da Capricho, moro na cidade em que você vai estudar! Minha mãe tem um pensionato, você já tem lugar pra morar!" Cara, parecia mentira. Nunca aconteceu tanta coisa boa e inesperada ao mesmo tempo! E o melhor: essas coisas mudaram minha vida, e aqui estamos até hoje!

[Site] O tal do ENEM

Nunca fiz ENEM, acreditam? Pois é, no ano em que eu prestaria, meus documentos anglo-brasileiros estavam meio enrolados devido à excelente burocracia brasileira, e acabei não fazendo a famigerada provitcha responsável por dar dor de barriga em estudantes nervosos. De qualquer forma, já achava o ENEM uma prova bem complexa (aliás, sou péssima em provas múltipla escolha, sempre me dei melhor escrevendo; irônico, não?) e, apesar de baterem o pé e falarem que facilitaram as coisas pra todo mundo, eu (EU, uma opinião minha) acho é que complicou e muito: a prova ficou muito mais extensa e cansativa, e esses elaboradores de prova querem dar uma de superdidáticos com esse papo furado de "interdisciplinar", quando nem o problema da educação brasileira sabem resolver. O resultado? Um gabarito "chutado" e uma redação cravejada de "pérolas". Ê, bonito.

Tá bom, vamos ao que a chefa perguntou: o que eu acho do adiamento da prova?

Fiquei com pena de quem ia/vai prestar. Afinal, sei a barra que é criar expectativa pra fazer essas provas (e, agora que o ENEM conta como seleção, daí complica tudo!). Imagina só prolongar a pressão psicológica por sei lá mais quanto tempo. Sem contar que o povo tem mais com o que se preocupar -- os vestibulares, por exemplo ai, benzadeus já passei dessa fase, amém. Aliás, nem remarcar a prova eles remarcaram! Além disso, se conseguiram fraudar a prova original, quem é que garante que já não conseguiram (ou conseguirão) espichar o olho pra cima da prova reserva? Bom, cala-te boca. Não quero jogar praga, já que esse negócio tá mais feio do que a situação educacional do Brasil. E boa sorte a quem for prestar. Boa sorte, mesmo. Mas sem pérolas dessa vez, OK? Não me enche a lata de vergonha, minha gente.

sábado, 3 de outubro de 2009

Dueto

Guys, essa semana foi bem corrida pra mim, já que eu estava participando da XXIX Semana do Tradutor da Unesp, que contou com a presença de grandes nomes do campo de estudos da Tradução e da Linguística. Traduzindo (só pra não perder o trocadilho hehe): foi INCRÍVEL!

E, na quinta-feira, para variar um pouco essa onda de palestras e mini-cursos o dia inteiro, tivemos a tão esperada Noite Cultural, onde os alunos fazem apresentações e recebem prêmios, hã, um tanto inusitados. E eu cantei (e toquei), junto com minha amiga Lissa, duas músicas em italiano: a primeira é uma versão da música Breath, do Michael W. Smith, feita por mim; a segunda é a música Sincerità, da cantora italiana Arisa.

Espero que gostem! Assistam aí:

sábado, 26 de setembro de 2009

Barraquinha


Estava mergulhada no tédio, neste sábado à noite tão chato (como quase todos os que passo nessa cidade), mais enrolando do que fazendo uma dissertação de Inglês, quando vi essa foto aqui em cima no blog da Baby C. E, de repente, me lembrei de quando eu era criança. Acho que todo mundo já fez uma barraquinha de lençóis como essa, ou coisa parecida, com cadeiras e tal. E me deu uma vontade louca de fazer isso de novo, estourar pipoca, chamar alguém querido e ficar contando segredos e peripécias reais ou imaginárias, dando risada, mãos dadas, até o sono vir e, cansados, adormecermos, alegres. Como num sonho infantil.

Como sou boba. =)

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Performance

Querer
Saber
Dever
Poder
Fazer
Tantos modos de
Ser

Tão mais fácil querer
Tão difícil saber
O que é de dever
Quando é fraco o poder
Quando falha o fazer
E o prazer

***

Desculpem, só consigo escrever poesia ultimamente.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Protesto


A Capricho cortou, mais uma vez, a sessão Tudo de Blog da revista, por questão de conveniências. Sem levar em conta o fato de que nos empenhamos para fazer bons textos sem receber nada por isso, simplesmente porque amamos essa coluna. Isso se chama falta de respeito, consideração e ética profissional, não só com a gente do Tudo de Blog, mas com todas as leitoras da Capricho.

Claro. Isso é Brasil. E não é muito diferente de censura.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Razão e loucura

Uma lágrima cai
Quando os anjos caem do céu
Quando o vidro se quebra no chão
Sem talvez, nem não.
Sim?

O sentido
A razão
E a loucura
Serão?

Perdão.
Por quê?
Parei
De ser.

E tentei mais uma vez
E a verdade voou
E o sentido não fez.
Não?

Talvez.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Ferromagneto

"Preciso de uma chance
De tocar em você
Captar a vibração
Que sinto em sua imagem"

Fixação - Kid Abelha

E era mais um daqueles amores impossíveis.

O Norte e o Sul. Se amavam loucamente. Iguais, diferentes, paixão e ciúme. Se atraíam, se descarregavam de tanto se quererem. Mas se repeliam, pois a vida os quis grudados de costas um para o outro, sem que nunca se encontrassem. Inseparáveis seriam, mais ainda intocáveis. Polos completamente opostos, mas tão gêmeos, almas eletromagnéticas. Pertenciam ao mesmo plano e ao mesmo desejo, mas estavam fadados a passar a eternidade se desejando, sem nunca, nunca se tocarem. Ironia do destino, lugar-comum do amor.

Ou como a coisa certa na hora (ou cincunstância) errada.

sábado, 19 de setembro de 2009

Nada sei


E se você me quiser,
eu digo, como mulher,
o que é que posso fazer?

E se você me olhar
daquele jeito, será
que a gente vai se entender?

E se eu, então, lhe disser
que não consigo entender
e não sei o que fazer?

E se eu também lhe quiser,
mas a gente não puder,
então, como é que vai ser?

Há tempo enquanto houver vida

Para o Tudo de Blog

Nunca é tarde para mudar de vida. Abandonar velhos hábitos, cortar o cabelo (que você pretendia deixar crescer), terminar aquele namoro ruim das pernas, aprender um novo idioma, um instrumento, um outro modo de ver as coisas. Nunca é tarde para mudar de opinião, de casa, de companhias, de curso. Nosso maior erro é achar que devemos terminar tudo o que começamos, mesmo que estejamos infelizes e insatisfeitos, só por estarmos naquilo há muito tempo. E, enquanto isso, a vida vai passando e nós perdemos mais tempo. Por isso, nunca é tarde para fazer o que realmente se quer fazer. Basta tentar sem medo; a vida passa muito rápido, mas, enquanto ela ainda existir, nunca é tarde.

***

Ok, ficou super "auto-ajuda". Acho que é o dia chuvoso que está me deixando assim. Se eu não tivesse que cantar na faculdade em duas semanas, correria para um banho de chuva. Mas a gripe não perdoa minha garganta, então, melhor não arriscar!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Quem é o seu deus?

Um delírio? Um fanático? Um tirano? Um velho de barbas brancas e camisola, chato e careta pra caramba, que só quer o seu dinheiro? Um "deus castiga"? Um deus que te dá as costas? Um deus distante, inalcancável, inatingível? Um não-deus? Um deus que não existe? Você é o seu deus? O dinheiro? As posses? As paixões deste mundo? A fama? Um ídolo? Uma estátua? Uma imagem? Uma convenção? Uma invenção? Uma jogada comercial? Alguém para quem você só apela quando está na pior ou por interesse? Algo que não se discute? Uma chatice? Uma bobagem? Um mandão? Alguém que não se importa com você? Alguém que te pôs no mundo para sofrer? Uma lenda? Um fantasma? Um vilão? Uma mentira? Alguém em quem você não pensa muito? Um ignorante? Um perdedor? Um pecador? Um ultrapassado? Uma perda de tempo? O "ópio do povo"? Coisa de desocupado? Coisa da sua cabeça? Alguém que ri da sua cara sentado em uma nuvem? Alguém que gosta de brincar de destruir? Um manipulador? Um morto? Um pobre-diabo?

Que pena. O meu Deus é maiúsculo, maravilhoso, incrível, está vivo, me ama e deu a vida por mim. E, ainda por cima, te ama e não desistirá de você, mesmo que você ache tudo isso dele.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Só meu

Não deixe batom nos meus lábios. Deixe a porta aberta, me convide para entrar. Me peça em casamento com uma aliança de papel. Mexa no meu cabelo, me irrite, me tire do sério.Me contrarie. Tenha defeitos, desejos, seja humano. Me deixe ir com você, e esteja comigo onde eu estiver, não importa o que aconteça. Me segure pela cintura, repare nas minhas unhas, lembre de mim quando chegar em casa. Goste de conversar, mas me ouça. Fique ao meu lado em silêncio. Me estude. Segure minha mão, beije minha testa, me faça cócegas. Espere eu terminar. Goste de poesia, de música antiga. Use um bom perfume, e não precisa pentear os cabelos. Seja inteligente. Me olhe nos olhos. Me mande bilhetes, me faça desenhos. Ria das coisas que eu digo, mas me leve a sério. Me deixe ser a coisa mais linda que já te aconteceu. Cozinhe para mim, nem que seja comida de microondas. Queira conhecer o mundo comigo. Não mude por mim. Seja completo para me completar. Esqueça nossas datas, mas venha correndo no dia seguinte com desculpas e flores roubadas. Me deixe em paz de vez em quando, mas não me deixe. Seja bobo, me surpreenda. Tenha paciência comigo. Vamos ficar abraçados, quietos, pensando um no outro. Saiba o que quer e o que eu quero. Tenha a cara-de-pau de plagiar todos os clichês românticos ao meu lado. Faça loucuras possíveis, mas seja imprevisível. Seja misterioso, me deixe te desvendar. Te desafio a manter-se loucamente apaixonado. Se guarde somente para mim. Valorize o nosso amor. Não se preocupe com o que vão dizer. Só me ame, nunca desista.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

De vista

Foi estranho ver aquele cara passar de novo.

Eu estava ali, na pracinha da faculdade, vendo a vida passar, matando tempo, aula e economizando paciência. Aquele silêncio das seis, véspera de feriado e o câmpus quase vazio. Tentava ocupar os pensamentos procurando pontas duplas no cabelo, para esquecer a velha insegurança que me perturbava.

E o vi passar pela segunda vez -- aquilo quase me salvou o dia.

Bonito. Nada de extraordinário, devo dizer. Mas era bonito, era bom olhar para ele. Embora sempre passasse tão rápido e sério, pude notar uma sombra de covinha no canto esquerdo dos lábios. Estremeci um pouco. Bonito e charmoso.

Passou rápido, correndo com os livros de Cálculo na mão. Acho que ia pegar o ônibus. Claro, um bonitinho desses não iria ficar dando sopa por aqui em véspera de feriado. Mas devia ser responsável, pois não quis perder aula para ir embora -- hábito de 95% dos universitários na mesma situação. E devia ter namorada. Todos esses caras tem. Os bonitinhos de jaleco. Alguma garota de Humanas, ou uma colegial de sua cidade. Talvez se casem. Talvez terminem no fim do semestre. As coisas mudam. Talvez ele caia na real e se apaixone loucamente por alguma nerd de Exatas...

Não, não devo ter tantas esperanças assim. E não estou apaixonada. Ele é só bonito, poxa.

Só por isso, ele não salvou meu dia. Mas me fez sorrir de leve.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Cai fora, Lady Gaga!


Para o Tudo de Blog
Capricho pergunta: para quem você daria um cartão vermelho?

Queridinha, não sei de ONDE tiraram que você tem talento com essa sua musiquinha-chiclete. Além disso, você é brega (um crime fashion em pessoa), sai quase pelada na rua, e, ainda por cima, se acha! Então, minha filha, eu vou olhar bem nessa sua poker face, chamar todos os paparazzi, e te dar um red card pra combinar com sua roupitcha (?) encharcada de sangue do VMA ontem. Ah, só pra avisar: já inventaram O.B., darling!

domingo, 13 de setembro de 2009

Grande menina, pequena mulher

Para o Tudo de Blog
Amadureci cedo, bem cedo. Tive infância, sim -- brinquei de Barbie, corri na rua, nadei em rio, subi em árvore. Mas sempre soube que essa história de Papai Noel , Cegonha e Coelhinho da Páscoa era tudo mentira, e tinha pena das outras crianças que acreditavam nisso. Fui amadurecendo cada vez mais a partir do momento em que percebi que minha mãe tinha que me criar sozinha, lutando com dificuldade para por comida na mesa, e que carne e doces não seriam coisas de todo o dia em nossa casa. Da particular, passei para a escola estadual, que levei com a mesma seriedade que a primeira. E depois vieram dois assaltos, que nos obrigaram a mudar para uma cidade pequena. Aí, eu caí na real: a vida não é fácil. As pessoas tem problemas e precisam lutar para, ao menos, sobreviverem nesse mundo -- e eu fazia parte dele. Com minha mãe, aprendi a lutar desde muito, muito cedo, e aprendi a ser madura antes da hora. Doeu, mas abriu meus olhos e impediu que a vida me iludisse, como via acontecer com tantos adultos.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

19

Não vou falar de velinhas em bolos. Não sou mais criança. É, não sou, e a ficha ainda não caiu. Então, por que é que insisto em agir como uma? É por isso que não me levam a sério.

Quem disse que quero mesmo ser levada a sério?

É, dezenove, quase-vinte. Toda hora em que penso em minha nova idade, ela já puxa a idade que ainda nem está perto de chegar. E sabe que você percebe que, quanto mais rápido o tempo passa, mais velho você está ficando. Quando eu era criança, no auge de meus sete anos de idade, achava um ano uma eternidade, queria crescer logo, por toda lei, e pensava: "caramba, já tenho sete anos. Mal posso esperar para fazer dez." Talvez pelo fato de que as crianças "grandes" da terceira série pareciam tão descoladas... e "adultas".

Gostaria mesmo de fugir de reflexões etárias, cronológicas, sei lá. Mas, quando se está na última idade de teen, isso se torna meio inevitável. Enquanto as meninas da minha idade (ou mais novas) fazem o maior esforço para se vestirem de modo a parecerem mais velhas e sensuais, eu continuo usando tique-taques no cabelo e macacões coloridos. Mas sou menina quando quero, e mulher quando convém.

Dezenove, quase-vinte. Não estou vivendo o amanhã - é inevitável: depois do nove, sempre se espera o dez. E ainda pedem meu RG toda vez que vou viajar. E ainda me perguntam se tenho quinze anos. E ainda se surpreendem com essa cara de criança. E não, não me levam a sério. Mas também, não faço muito esforço para me levarem. Basta que eu abra a boca, e já entrego o ouro. Não sou mais criança. Ou sou e não sei. Ou não quero deixar de ser.

Amanhã, meia-noite. Feliz aniversário.

***

Hoje é aniversário da minha mãe-chiquérrima, e amanhã é o meu. Não poderia deixar de citar a maior fã e incentivadora deste blog e da que vos bloga! Mãe, te amo, e parabéns! *-*

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Estrelando Louise Mira


Para o Tudo de Blog

Vivo uma comédia romântica, mas sou a rainha do drama. Tento bancar a mocinha quando, na verdade, sou a anti-heroína. Gosto de velharias e música boa; amo estar entre amigos, mas aprecio a solidão. Não sou bem a líder-de-torcida-loirésima-comercial-de-xampu dos filmes americanos; meu cabelo é vermelho-berrante e cacheado, mas uso as roupas que quero e faço questão de ser quem eu quero, deixando as pessoas livres para pensarem o que quiserem. Já vivi um amor desses de cinema -- momentos de sonho de menina -princesa; cultivei amigos, contei estrelas e minutos para aquela aula chata acabar. Às vezes, me passa pela cabeça uma vontade louca de largar tudo e virar rockstar; amo palco, amo cantar e ainda gravo um CD. Gosto de sonhar acordada, quero ser mil coisas quando crescer. Gosto do diferente, sem ser do-contra. Mas não fico esperando príncipe vir me salvar - vou lá eu mesma e mato o dragão! Gosto da ideia de mudar o mundo, gosto de revolução, não só por achar bonito. Acho tudo muito careta e, às vezes, sou muito chata.Vim, literalmente, de um reino distante, e passo os dias a sonhar com um futuro não tão distante assim. Já tentaram me tirar de cena, mas ah, eu não sou fácil. E de uma coisa estou certa: não, eu não nasci para ser coadjuvante.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

On fire

Após um longo feriado, aventuras e desventuras, voltei pra ficar. Ainda não terminei de por todos os badulaques de volta no blog, mas espero que vocês tenham curtido as mudanças. Resolvi dar uma cara mais "patricinha" pro Rosas - com uma pegada vintage, que eu adoro! Claro que eu tenho 172662535336 traduções pra fazer, mas prefiro ficar aqui, escrevendo. Tudo bem, tradução tem toda hora pra fazer; inspiração, não.

Pois é: tô ruiva, ruivíssima da silva! É um sonho de consumo antigo. Meu cabelo estava com um corte super caretinha (era bonito, mas era careta!), e eu ficava naquela conversa de avó de "não-pinta-esse-cabelo-pelamordedeus-senão-estraga". Mas morria de vontade de ficar igual à Marimoon ou à Joss Stone. Achei que a segunda combinava mais comigo, então me inspirei nos seus belos cachos de fogo, e lá fomos nozes. Aproveitei a onda da fase de mudanças pela qual estou passando, e por que não mudar o cabelo?

E, cara: arrisquei e me senti MUITO bem!

Dei adeus ao corte careta e à franja comprida, e desfiei o cabelo inteirinho para ficar com mais volume (é, eu ADORO volume, ao contrário de muita gente). Cabelo cacheado é uma coisa de louco pra cortar, né? Ainda bem que minha cabeleireira é loucona feito eu e entendeu o recado!

Depois, fui para as mechas (feitas pela mamãe que, pasmem, é muito boa nessas coisas!) vermelhaças. O efeito ficou MUITO doido!

E eu fiquei assim:



Adorei ficar ruiva! É muito divertido!

E aí, gostaram? Fiquei parecida com a Joss?

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

B-day!


Tá, ainda faltam dois dias. Mas olha só, estraguei parcialmente o layout do meu blog, tô indo viajar amanhã, vou sumir no feriado, e digamos que minha vida tá de pernas pro ar. E eu tô falando sério. Ah! E, se eu ouvir essa tapada da Lady Gaga cantando suas musiquinhas toscas mais uma vez, eu vou a pé lá na gringa e esgano-a pessoalmente.

E o blog está em reforma. Claro que vocês já perceberam o layout novo! *-* Mas ainda faltam muitos ajustes, com os quais não vou mexer até o fim do feriado.

Mas este blog está completando DOIS anos! Caaara, é uma vida. Exagerinho, mas me deixa ser feliz! Aliás, a gente vê cada blogueiro por aí que já teve uns 30 blogs, e eu tô no meu primeiro, firme e forte! Isso me dá um orgulho...

Este blog contém dois anos de história(s). Pessoais, inventadas, poéticas, patéticas, fúteis, cults, divertidas, dramáticas, subentendidas, escancaradas. Você não vai achar o que espera, mas espero que ache o que precisa!

Não vou ficar enrolando. Tô vivendo uma tragédia grega (só que com requintes de cor-de-rosa), não estou nada, nada poética hoje, tô quase indo MESMO esganar a Lady Gaga, e parabéns pra você, Rosas Inglesas. Parabéns pra vocês, leitores e leitoras. Parabéns pra vocês, meus seguidores (se você ainda não segue o Rosas, que tal nos dar esse presente de aniversário?!). Parabéns, parabéns, parabéns. Muitos e muitos posts, sorrisos, lágrimas, gargalhadas e reclamações. Muitos e muitos leitores, comentários, pensamentos e opiniões (re)formadas.

É isso.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Carnavalizar, carnavalize-se, carnaval

E foi então que ela decidiu mudar.



Pulou da cama, cortou os cabelos e os carboidratos, pôs uma flor no cabelo, limpou o armário de todas aquelas roupinhas-de-todo-dia, fez chá, ligou o som no último volume (música clássica, per piacere), tomou uma ducha gelada, lavou a alma, espantou os males, ficou em paz. Suspiro. Aliás, suspiro, não - ela soltou todo o ar dos pulmões, esvaziando-se para dar lugar às asas.

Um grito cortou o ar. Porque, para se tornar independente, alguém precisa gritar.

Já havia chorado demais por passados de menos. E estava mais do que na hora de um pouco de subversão.

Não que a mudança não doesse. Mas era preciso esticar-se com toda a força. Doer, doía. Mas aquela história de jogar confetes parecia divertida.

E daí? Sem rebeldia, não há libertação. Máscaras, tesouras e telefonemas ignorados estão aí para isso.

E dentro dela já era carnaval.

sábado, 29 de agosto de 2009

Dois ou um

Eis-me aqui aos
pedaços, aos
gritos, aos
pés do altar
rasgando,
quebrando,
rompendo.

Não é possível,
mas é assim.

A gente é o que tem que ser,
mesmo que a gente não seja mais
no jogo ou no amor, na guerra ou na paz,
na confissão,
amém.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Verde valente

E meu lar era em meu corpo e braços abertos.

Sou velha, porém, sábia. Um século em imbatível existência. A ver castelos serem erguidos e derribados. A ver nuvens irem e virem todos os dias. A ver o sol se por, a ver o sol nascer, a ver a lua vir e desaparecer. A ver irmãos a brincar, pendurados em meus braços, em balanços, a ver o rio que corre sob meus pés descalços, a ver gente a se banhar nua. E os casais apaixonados aos meus pés, entregando-se ao amor, tatuando minha pele com amores impossíveis.

Fui mãe e fecunda esposa em fértil solo juvenil. Não conheci meus filhos, pois entreguei-os ao sabor do vento e da sorte - voaram pelas terras, a dar frutos e levar vida aos campos. Cresci, espichei pelo mundo. Queria tocar o céu. Mas amadureci e endureci, sabendo que nós, mortais, temos o tamanho que devemos ter. E o tempo tornou-me gigante, o que foi mais do que suficiente.

Até hoje o medo me toma, às vezes. O medo da lâmina, da ferida, do tombo. Medo de partir e não poder mais dar abrigo e sombra aos que um dia precisarão de mim, como tantos outros. Já passei por tantos outonos e invernos. Já fui feia e careca, mas tudo passa. E estou preparada para o que vier. Mas temo, por mim e pelos outros. Já mataram meus irmãos, e sou já avançada em idade. Nunca se sabe. Costumam ser ingratos com meu povo.

Mesmo assim, estendo meus braços, e deixo os outros mortais tecerem ninhos, teias, balanços, redes, casinhas, colmeias, corações, ilusões, alegrias, brincadeiras.


Sou ainda mãe e amiga. E assim me faço imortal. Até que eu seja interrompida, tombada, consumida pela terra e, finalmente, esquecida.

Ouvindo: Courtyard lullaby - Loreena McKennit

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Eu e os caras


Para o Tudo de Blog

Vou ter que dar uma MEGA resumida nas minhas histórias, mas aí vão.

Sempre preferi amigos homens. Costumo ser "a menina no meio dos caras". Sei lá, tem coisas que seus amigos entendem melhor do que suas amigas, e é ótimo poder contar com o outro lado sem segundas intenções.

O problema é certos caras confundem as coisas, tipo afeto e amor. E dois BFFs já se apaixonaram por mim. E eu sofri DEMAIS por isso. Uma amizade sobreviveu - o cara entendeu numa boa que não ia rolar e continua sendo um dos meus melhores amigos. Mas a outra, infelizmente, nunca mais foi a mesma. Nunca havia percebido que ele gostava de mim e, quando eu soube, acabamos sofrendo juntos. Mas não deu. A gente ainda se fala hoje, mas nunca mais fomos BFF como antes. E isso me deixou meio traumatizada, pois é horrível não poder corresponder alguém que é tão especial para você.

Não tenho nada contra namorar um BFF - pelo contrário! Mas só se você puder corresponder o sentimento. Senão, é melhor por as cartas na mesa e continuar com uma amizade sem segundas intenções. É arriscado, mas não tem outro jeito.

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Em tempo: galera de Rio Preto e região! Amanhã, na TV TEM (afiliada Rede Globo), vai passar uma entrevista comigo sobre estrangeiros que serão amparados pela nova lei de anistia do presidente Lula! Não percam!