terça-feira, 20 de outubro de 2009

Caiu na rede...

Para o Tudo de Blog

Pois é: nos tornamos dependentes da Internet. Diz o velho ditado que "caiu na rede, é peixe". Foi então que, fisgados pelo atrativo mundo virtual, nos deixamos levar pela correnteza e, dependentes, passamos a construir uma "segunda vida" na rede - rede essa que nos envolve cada vez mais, não só em relação às nossas vidas virtuais "particulares" (isso existe?), mas principalmente em relação às chamadas "comunidades virtuais", onde é possível construirmos novos círculos sociais (que não são, necessariamente, reflexos de nossas vidas reais) e também usá-las como uma vitrine para vendermos nossa imagem ideal para quem quiser ver. Um modismo passageiro, ou uma neurose social?

Sem querer apelar (já apelando), as comunidades virtuais acabaram virando um grande reality show. Superexposição, ostentação e muito desperdício de tempo fazem parte da brincadeira de nos montarmos em avatares e bytes pelas redes de relacionamento. Muitos veem o mundo virtual como uma espécie de "terra do nunca": todo o tempo do mundo, tudo é possível. E o Google virou religião, fada madrinha, gênio da lâmpada e pai-dos-burros, capaz dos mais variados encantamentos, capazes de transformar o nerd mais solitário do mundo real no fake mais hot do mundo virtual. Mas cuidado: o "olho que tudo vê" (mas que ninguém nunca viu) é o vilão da história, sempre pronto a pegar no flagra o menor deslize virtual e transformá-lo em um problema de reputação bem real (imagine se seu chefe vê aquela sua comunidade "Eu bebo pra ca%@*#"...).

Uma vez que caímos na rede, é difícil escapar dela. E, fora dela, nos sentimos peixes fora d'água. Por isso, a saída é encará-la como um mal necessário. Usar a Internet como mecanismo social pode trazer muitas vantagens e facilidades, inclusive na famigerada hora de conseguirmos um emprego, por exemplo. Mas é complicado quando a vida virtual engole a real, e a situação foge do controle. Afinal, para que tanta exposição? Comportamento megalomaníaco, necessidade de auto-afirmação, insegurança ou futilidade? Não seria mais produtivo "cuidarmos de nossas vidas", literalmente? Ou vamos nos conformar em virar peixinhos de aquário e ficar fazendo vida para os outros acompanharem?

2 comentários:

Thaíse L. disse...

Adorei seu blog, gosta de futebol??
Entra lá no meu blog depois feito especialmente para vc!
http://meninaseabola.blogspot.com/

Queem B. disse...

adoro o seu blog Louise ,roubo uma rosa pra que você desapareça com um scrap meu!!