quinta-feira, 23 de setembro de 2010

VÍCIO

[vício]

ROCK. MANTEIGA DE AMENDOIM E GELEIA. BIJOUTERIA. ESMALTE. TWITTER. VIOLÃO. MÚSICA, MÚSICA, MÚSICA. INGLÊS. VESTIDO. PALAVRA. POESIA. AMIZADE OU SOLIDÃO (tanto faz, o que eu quiser). DESENHO. RABISCO. COR. FLOR, ESTRELA, CORAÇÃO. BORBOLETA. MELANCIA. ESTAMPA. BATOM. CACHO. VERÃO. LUA. NOITE. CAMA. DANÇA. SORRISO. FOCINHO DE CACHORRO. LIVRO. BANHO FRIO. BELEZA. DIVERSÃO. MODA. CHOCOLATE. CANETA COLORIDA. AGENDA. BLOG. MEIA-CALÇA. BICHO. CÉU (azul ou cinza). PENSAMENTO. SILÊNCIO OU SOM (sempre o que eu quiser). VENTO. ARREPIO. BANHO DE CHUVA.

[não você. não ainda]

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

00:00

Às vezes, o blues é necessário.

Assim como a guitarra, o vento, o beijo na testa e mensagens suas no celular me fazem sentir um pouco menos deste mundo, um pouco mais do céu, do infinito, do mistério.

Quando sinto cantar o sol, é de você que eu me lembro. E também quando as horas e os minutos são iguais.

Às vezes, só às vezes, eu te queria o tempo todo, só por mais um pouco menos de perda de tempo, enquanto me deixo perder no espaço sideral entre seus lábios, no céu da sua boca.

O tempo parou.

E o blues, a todo vapor, virou música toda-cor.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

À tardinha


Gosto de parar no caminho para comer amoras frescas do pé da rua. Gosto de andar descalça. Banho frio, banho de chuva, banho de rio. Sol. Pele estampada de flor, cheiro de pele e de doce. Música. Listras. Gosto de cores. Os vestidos, os sorrisos, os desenhos e o céu (cinza-londrino ou azul-calcinha). E arco-íris. E de correr para chegar em casa. Gente fina. Conversas. Eu gosto é da amizade. Gosto de saber, e perguntar, e entender.

Mas sabe do que gosto mais?

Gosto de ler nos seus olhos o gosto que tenho em seu beijo.

sábado, 11 de setembro de 2010

Teenage Dream

[Vamos ver. Vinte anos. Uma faculdade quase terminada. Morando fora de casa. Dona do seu nariz (ou não). Cabelos quase na cintura. Cinco idiomas, fluente em três. Blogueira. Chata, acredite. Ou, como disse a @flovis uma vez, "a felicidade em forma de gente".

Sei lá. Não sou muito boa em auto-definições.]

Cada vez em que fico mais velha, começo a pensar um milhão de coisas.

Como, por exemplo, nas responsabilidades que a idade vai exigindo da gente. Estou saindo dos teen e entrando nos ty. Acabou a adolescência, e ainda não me conformei muito bem com isso. Porque, aos vinte anos, teoricamente, pressupõe-se que você já tenha se tornado uma mulher feita. E não sei bem o que é isso. Mulher feita, pra mim, é minha mãe. Mas e eu? Sabe que ainda não engoli bem a ideia?

Sem querer cair no clichê de menina-mulher, longe de mim. Nem dar uma de peterpanmaníaca, ou cantar aquela música dos Ramones, "I don't wanna grow up". Tá certo que, no fundo, isso aí é tudo verdade. E, apesar de sempre ter sido madura para minha idade, há coisas em mim que não mudam nunca. Como balançar a cabeça freneticamente enquanto ouço música, ou fazer o melhor brigadeiro ever, ou passar o dia de pijama, ou falar o que me der na cabeça (e chocar pessoas since 1990), ou amar Os Simpsons, Tom and Jerry, Vila Sésamo.

Aliás, acho mesmo é que nasci para ser adolescente. Desde criança, sempre quis ser adolescente. Aos onze, já me achava o máximo por me auto-intitular "pré-adolescente". Mas, aos treze, ainda brincava de Barbie escondido e não tinha dado um beijo na boca. E, agora, com apenas umas duas horas de dezenove, agarro-me ao último fio de adolescência. Tenho medo de perder a vontade de me vestir como me visto, de trocar as meias listradas e as saias hippie por roupas caretas de trabalhar sério. Não que eu não queira trabalhar sério. Ah, bem, vocês entenderam.

Não faço a menor ideia do que pensar de agora em diante. Acho que vou deixar as coisas do jeito que estão, e viver como sempre vivi. É o mais sensato, ou o mais insano a se fazer. Uma mulher não se faz da noite para o dia. Aliás, nem em vinte anos. Acho que vou precisar de mais uns trinta, pelo menos, pra virar a tal da mulher feita. Ou não. Há quem não consiga nem em mil anos. E quem se importa? As coisas não são como nos filmes, e mesmo os mais xiitas não dão conta de seguir os mesmos padrões de sempre.

Por isso, como diz Katy Perry: vou esticar o meu Teenage Dream por mais um pouquinho. Mais uns trinta anos, quem sabe. Ninguém sabe. Nunca se sabe. E não quero saber.

Vinte vivas a mim. Ou uma tortada na cara, que já está de bom tamanho. Com chantilly, por favor.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

One, two, three.


Aniversários são uma coisa engraçada. Principalmente quando os "parabéns" vêm bem atrasados.

Tá certo, eu estava viajando. Mas o Rosas Inglesas completou três anos anteontem! Dá pra acreditar?

Pois é. Nem eu acredito. Vocês já sabem como resolvi começar essa coisa de plantar rosas, escrever, ou sei lá o que. Não dá bem pra definir o que faço aqui. Acho que é um tipo de viagem, ou alguma fantasia oculta do inconsciente que tento concretizar em palavras (Freud explica. Ou não). Só sei que já tentei largar isso aqui um milhão de vezes, seja por falta de tempo, de juízo, de palavras e criatividade, ou, sinceramente, por achar vocês, leitores, meus ladrões de rosas favoritos, tão quietinhos.

Mas acho que não tenho tão pouco juízo assim pra largar uma história de três anos. Estou quase me formando, e lembro-me de que comecei essa mania de rosas e palavras cobertas de açúcar e limão e arco-íris no colegial.

Enfim, ou é um blog legal, ou um blog ruim que já passou do ponto. Se for a segunda opção, prefiro acreditar naquela história de que "vaso ruim não quebra". Né, Ronaldo Ésper? -N

Feliz aniversário. O bolo é pra vocês.