sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Saudade...


"Ah, que saudade que tenho...", dizia o poeta Casimiro de Abreu. E diz Louise Mira também.

As pessoas que amamos fazem tanta falta quando não estão ao nosso lado, que a saudade faz com que elas se tornem ainda mais especiais. Pessoas que ficam na lembrança das tardes divertidas, dos risos e dos olhares, e das ruas atravessadas, e da cidade iluminada, e da lua cheia, e de olhar estrelas...


Apesar de dolorida, a saudade traz boas lembranças. E as lembranças se tornam parte dos pensamentos. E tudo o que fazemos e vemos nos fazem lembrar dos queridos do nosso coração, que estão loooooooonge, e que nem sempre a gente vê, mas que fazem com que os momentos juntos se tornem inesquecíveis, por mais breves que sejam.


Saudade de estar junto, de sentir o som e a suavidade dos perfumes e dos dias, de desmanchar uma nesga de tristeza e esculpir num sorriso a alegria! De falar sobre os espaços, sobre os tempos, sobre filosofias próprias, sobre tudo, absolutamente.


Apesar do encurtamento "globalizado" das distâncias, a distância física e geográfica continua sendo a maior vilã causadora da saudade. Mas há sempre, sempre o consolo: consolo este que diz que, um dia, naquele tão sonhado dia de glória, a saudade não mais existirá, e as pessoas ficarão unidas pelo forte laço que já as une: o amor. E, contra o amor, não há barreira existente no universo que possa fazer com que a saudade seja algo invencível. Porque mais que vencedor é o amor. Enquanto isso, vamos sentindo saudades, mas não com lágrimas, e sim, com sorrisos, que nos fazem lembrar dos nossos queridos que estão distantes, porém, guardados a sete chaves dentro dos corações.


E tudo se faz tão lindo quando, no tão esperado momento, você avista, ao longe, a pessoa de quem você tanto sentiu falta, abre os braços para ela, e diz: "Ah, que saudaaaaaade!!!"


"A saudade é a presença dos ausentes." - Machado de Assis

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