quarta-feira, 26 de setembro de 2007

"Xeque-mate" não é "Game Over"


Eu, sozinha, num chão xadrez feito de ladrilhos sonhados.

A velha saia azul, as meias 3/4 xadrez, os cabelos espiralados de sempre, e nada para dizer. E continuo ali. E resolvo fazer sei-que-lá da vida.

Apesar dessa ceninha um tanto "emo", eu me levanto e resolvo dançar, como costumo fazer em dias de ataques de loucura. Ainda que a música pare, eu não consigo parar. Eletricidade estática.

Meus olhos, como li num livro hoje e achei um tanto interessante, agora dou-lhes um novo adjetivo: eletromagnéticos! Talvez pela facilidade de propagar ondas de pensamentos meus; não precisa nem meia palavra: é só olhar beeeeeeeeeeeeeem fundo, beeeeeeeeeeem fundo, e vai entender o que eu quero dizer.

Não há regras de quartel para jogos divertidos. Os cenários e tabuleiros mudam o tempo todo. Será que eu sou a rainha, ou não passo de um tímido peão?


Xeque-mate. Venci?



Xeque-mate não é Game Over. Não para mim.



Você me disse de novo tudo aquilo que eu precisava. E eu ainda rio, e rio, e rio com minhas razões de ser. Um risinho característico, mas que é só meu, e não me importo que tirem sarro.
O próximo passo ainda hei de calcular. Enxadrista? Simplesmente, jogadora. E o jogo continua, e é cruel com os principiantes. E eu continuo calculando.


Erros são fatais, consertos naturais, rotina nunca mais, eu quero muito mais.

Lutar, conseguir. Não, não dá para desistir.




Desistir, eu? Há, vai sonhando!




Xeque-mate!

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