Ele é daquele tipo de cara que sabe fazer ar de mistério. E que, por tanto tempo, eu subestimei.
Eu queria beijá-lo infinitamente ao som de ACDC, ou qualquer som ou rock'n'roll que combinasse com os arrepios e a aventura do momento. Desconstruí-lo por todos os avessos, entorpecê-lo com qualquer travessura lolítica. Qualquer coisa que continuasse me intrigando, e me impedindo de pensar ou de raciocinar direito, como naquele momento.
Não que eu soubesse bem como fui parar ali. As coisas aconteceram muito devagar, ao mesmo tempo que tão repentinamente. E ali estávamos - o beijo inesperado. A iniciativa foi dele, a surpresa foi minha.
A reação? Foi mútua.
E a gente não sabe bem como as coisas fugiram tanto ao nosso controle. Ele me segurava forte pela cintura, minhas mãos estavam firmes, cravadas na gola da sua jaqueta. Romance? Nenhum, nenhum, nenhum. Éramos amigos de longa data que perderam a noção do perigo e de como as coisas deviam ser. Inconsequentes por causa de uma traquinagem, desmedidos, alheios ao resto do mundo e da situação. As luzes dos postes e o ar da madrugada nos bastavam.
Não que soubéssemos bem o que estávamos fazendo, nem por que estávamos fazendo. O beijo explosivo, ruivo, avassalador, entrecortado por risos tímidos. A confusão do momento. Um turbilhão de pensamentos que se esvaía, borrado, em meio às sensações.
Mas ser bom só enquanto durou não faz bem o meu tipo de aventura.
"E aí, quando a gente vai se ver de novo?"
Eu queria beijá-lo infinitamente ao som de ACDC, ou qualquer som ou rock'n'roll que combinasse com os arrepios e a aventura do momento. Desconstruí-lo por todos os avessos, entorpecê-lo com qualquer travessura lolítica. Qualquer coisa que continuasse me intrigando, e me impedindo de pensar ou de raciocinar direito, como naquele momento.
Não que eu soubesse bem como fui parar ali. As coisas aconteceram muito devagar, ao mesmo tempo que tão repentinamente. E ali estávamos - o beijo inesperado. A iniciativa foi dele, a surpresa foi minha.
A reação? Foi mútua.
E a gente não sabe bem como as coisas fugiram tanto ao nosso controle. Ele me segurava forte pela cintura, minhas mãos estavam firmes, cravadas na gola da sua jaqueta. Romance? Nenhum, nenhum, nenhum. Éramos amigos de longa data que perderam a noção do perigo e de como as coisas deviam ser. Inconsequentes por causa de uma traquinagem, desmedidos, alheios ao resto do mundo e da situação. As luzes dos postes e o ar da madrugada nos bastavam.
Não que soubéssemos bem o que estávamos fazendo, nem por que estávamos fazendo. O beijo explosivo, ruivo, avassalador, entrecortado por risos tímidos. A confusão do momento. Um turbilhão de pensamentos que se esvaía, borrado, em meio às sensações.
Mas ser bom só enquanto durou não faz bem o meu tipo de aventura.
"E aí, quando a gente vai se ver de novo?"
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