segunda-feira, 12 de maio de 2008

Alegria, alegria!


Sou um palhaço que ri
Com minhas meias três quartos
Com meus tombos ensaiados
Entre tons e devaneios

Eu sou a arte que ri
Sou a comédia e o drama
E sou a farsa e a sátira
Entre poemas e cores

Ah, eu sou a vida inteira!
Meus olhos estampam os beijos
Do meu grande amor
Lágrimas me saltam aos olhos
E me dissolvem a dor
E me desapertam o peito

A vida me surte efeito
E eu respondo a isso
Com o calor do meu riso
E sem vergonha na cara

Eu escancaro meus lábios
Até tocarem as têmporas
Meus olhos dão cambalhotas
E se contorcem de rir!

E grito, enfim
Por entre um brado de júbilo
Por entre um riso estrambólico:
Alegria, alegria!

Um comentário:

Danilo Moreira disse...

Poema bacana.

Se a gente nao encara a vida assim, seremos apenas espectadores da alegria alheia, e fabricantes de uma tristeza que no fundo ninguém quer ter consigo.

Bjs!!!

Te convido agora a viver uma Sessão Nostalgia.

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EM LINHAS...
Quando as palavras se tornam o nosso mais precioso divã.

Novo texto: Sessão Nostalgia 2
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