quarta-feira, 21 de maio de 2008

A cor do intelecto


Para o Tudo de Blog

Meses a fio estudando, noites mal dormidas, renúncias. Eu sei bem o que é ralar para abocanhar uma fatia das disputadíssimas universidades públicas. E, bem, aqui estou eu, depois de tanto esforço, no primeiro ano de faculdade. Não porque sou branca, nem porque vim de escola pública. Mas porque estudei e lutei pelo meu objetivo. Sei que é chavão, mas "ninguém é melhor que ninguém". Branco, negro, pardo, indígena, o que importa isso? Todos temos sangue vermelho nas veias, não é? E um bom cérebro que, sendo bem utilizado, pode nos levar aonde quisermos. Não há limites para nossos sonhos e objetivos, mas o mérito só é verdadeiro se lutarmos de igual para igual. Cotas de acordo com a cor da pele, supostamente criadas para reduzir o preconceito e a desigualdade com os brancos (se é que a miscigenação não destruiu este rótulo) só aumentam esse abismo e mascaram a cara de pau do governo que não tem capacidade de cuidar da educação.

2 comentários:

Camila M. Schuch disse...

Muuuito legal, adorei, mas ainda concordo com cotas para alunos de escolas públicas.

Beeijos

HIP HOP FORA DO EIXO disse...

Somos mesmo relamente iguais, tbm tenho sangue vermelho, estudei mto p/ chegar a univeridade. Mas nossas oportunidades definitivamente não iguais, por issp dou afvor das cotas para negros sim.

Fernanda Quevedo
Cuiabá MT