segunda-feira, 19 de julho de 2010

Humpf.


Gosto ainda mais de sorvete no inverno. E gosto das coisas mais complicadas do que realmente são. Gosto do inverso e do avesso, do fluorescente. Do cheiro das coisas, do cheiro de casa. Gosto da temperatura do focinho da poodle. De ser pega pela cintura. Do cabelo dele todo bagunçado. Gosto ainda mais de sua jaqueta de couro, de sua cara de mau. Gosto do que não consigo decifrar direito. Acho isso tudo um grande absurdo. Mas eu gosto. Eu gosto de meias listradas, de cubos de gelo, de solos de guitarra. Ficar de pijama, largada na cama, sonhando bobagens sem sentido.

E esse texto... não faz o menor sentido. E eu, por acaso, faço? E era pra fazer?

Só porque gosto ainda mais de sorvete no inverno, ainda tenho que ficar dando explicações. Humpf.

5 comentários:

Érica Tomazi disse...

Totalmente significativo pra mim. :D Sou apaixonada por sorvete no inverno tbm. ;) Ótimos textos, como sempre.

Laryssa disse...

Críticas enchem o saco quando estamos sem paciência para ouví-las e parece que as pessoas criticam mais quando nos encontramos nesse estado. O que vale é levar em conta o que você pensa, ouvir tudo que tem para ouvir e carregar contigo apenas aquilo que tenha um próprosito - não importa qual seja- para você.
As pessoas perguntam sobre os inversos. Ás vezes os estranham também. Isso acontece. Ser diferente é um dom. E nem todos estão acostumados a conviver com pessoas que tenham esse dom raro.

Vicky Doretto disse...

rs também gosto de sorvete no inverno, parece até mais gostoso.
rs

bjão =^.^=

Gêsa disse...

Sentido é invenção da sociedade. O bom da vida não precisa de explicação, aceitação nem nada assim. (:

Michelle Nazar disse...

Oi Luly! Seu blog é fascinate; é uma grata surpresa conhecer um blog de alguém que não tem amarras na hora de falar de si mesma! Amei isso!!! Bjkssssss ;)