Chegou em casa, na ponta do pé. O coração ainda pulava para fora do peito, as borboletas forravam-lhe o estômago, o suor escorria. Não sabia se tinha feito certo. Não sabia se devia ter esperado. Não sabia se era certo, se era errado. Só sabia que era bom.
Cansado de novelas, e filmes, e histórias que as pessoas contam, decidiu descobrir por si mesmo qual era a graça.
Mas, apesar de todo o nervosismo, voltara para casa numa nuvem. Porque foi bom. Foi estranho, depois foi quente, depois foi bom. E continuou sendo bom. E foi a coisa mais absurda que já lhe havia acontecido.
E, por isso, estava se sentindo tão homenzinho. Seguiu direto para o banheiro, roubou a lâmina do pai e se barbeou.
Afinal, já tinha doze anos e tinha acabado de beijar na boca.
Cansado de novelas, e filmes, e histórias que as pessoas contam, decidiu descobrir por si mesmo qual era a graça.
Mas, apesar de todo o nervosismo, voltara para casa numa nuvem. Porque foi bom. Foi estranho, depois foi quente, depois foi bom. E continuou sendo bom. E foi a coisa mais absurda que já lhe havia acontecido.
E, por isso, estava se sentindo tão homenzinho. Seguiu direto para o banheiro, roubou a lâmina do pai e se barbeou.
Afinal, já tinha doze anos e tinha acabado de beijar na boca.
2 comentários:
que texto lindo *-* adoro demais o seu blog e já estou seguindo! Segue de volta? www.chroniclesofpandora.blogspot.com
beijos ;*
que fofo *-*
o primeiro beijo a gente nunca esquece... ^-^
bjus
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