sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Oito e oitenta.

Preciso de algo que me faça perder a hora.

Mais do que beijo de cinco minutos, mais do que uma noite na pista de dança, mais do que perder o controle com um violão nas mãos, mais do que mexer no cabelo de alguém.

Preciso descobrir a América e inventar a roda. Ou, quem sabe, me reinventar.

Todo mundo sabe que lugar de louco é na revolução. E louco que se preze sabe se fazer ouvir. Porque louco maior ainda é o acomodado. E a razão nem sempre é a melhor saída.

Cansei de oito ou oitenta. Cansei de escolher.

Porque, às vezes, o meio-termo é menos óbvio e mais eficaz.

Por favor, não me dêem ouvidos. Sou um falso Picasso na fase rosa-azul. É loucura, e muito mais complicado do que se pode imaginar.

Porque o complicado me intriga, e o não-óbvio me faz bem.

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