terça-feira, 30 de setembro de 2008

Vontade louca de gritar.

Grito.
Que me sufoca preso na
Garganta.
Que me asfixia e não me
Espanta.
Como algo preso numa
Armadilha.
Como indigente morto na
Guerrilha.
Fechar a boca,
Engolir o sangue.
Prender a lágrima
Presa no peito.
E padecer ante o mal
Que foi feito.
E as têmporas tapar
Com um sussuro.
O aperto que me resta
Sobe ao peito.
Do peito, donde vem
Me desce à alma.
Como eu queria
um pouco mais
de calma!
Como eu queria
Arranjar um jeito!
Já não consigo sufocar
O grito.
O grito que me amarra
A garganta.
Se me taparem a boca,
Pego o apito.
Se me matarem,
Minh'alma se acalanta.
Da flor que morre
Nasceu um suspiro.
Do anjo torto
Veio a redenção.
Tirada a venda,
Espare a escuridão.
À multidão um
grito eu atiro!

O
...O
O
...O
......O
.........O
......O
...O

Liberdade, liberdade!

[Continuo na correria. E isso me fez querer gritar um pouco hoje! Em breve, termino o folhetim.]

4 comentários:

Lucas Oliveira disse...

Belo poema!

muito bem feito...


Lucas de Oliveira

Caio Bonatti disse...

Ciao, sorella!
Então, já atualizei o R&G. Passa lá pra ver.
Baci.

Marcella Leal disse...

Lindo!!!!
Visita meu blog tbeim?
www.cabelocorderosa.blogspot.com
Beijos! Continue escrevendo assim
!

Joey disse...

lindo poema!

nota 10!