domingo, 3 de janeiro de 2010

Ano Novo, de novo!

Após um chá de sumiço de dez dias no fim do mundo no meio do mato, estou de volta ao jardim virtual das Rosas Inglesas. Fiquei devendo um post de Natal pra vocês, e peço desculpas, mas vocês sabem a correria que é essa coisa de fim de ano, família, compras de Natal, paz, harmonia e comilança (aliás, vocês me conhecem, eu estou sempre na correria). Então, vou é contar pra vocês como foram meus últimos dias de 2009.

Meu final de ano foi legal, apesar de parado. Passei com meus familiares na chácara – lugar que frequento desde criança e que, cada vez que eu ponho o pé, tenho mais certeza de que, como me disse um velho amigo uma vez, sou uma pessoa muito “cosmopolita”. Então, vocês imaginem uma pessoa “cosmopolita” passando DEZ dias no meio do mato, com uma televisão que só pega (e mal) um canal, procurando sinal de celular ao acaso em árvores aleatórias, com aquele silêncio excessivo de grilos e sabiás. Claro que eu adoro a natureza, mas não rola passar mais de três dias num lugar assim. Não mesmo.

Mas foi bom. Me desintoxiquei do estresse de 2009, que foi um ano complicado; curti a família, tomei banho de rio – coisa que ADORO fazer. O Natal foi bem legal – adoro essa coisa de família reunida, e minha mãe sempre faz maravilhas na cozinha. O Ano Novo me surpreendeu. Achei que fosse morrer de tédio com aquela chuvarada que nos prendeu por lá e arruinou nossos planos de passar a virada na cidade. Mas dividi um violão com dois primos, e cantamos muita música boa, mesmo sem saber a letra direito, e muita música ruim também – o que valeu bem a zoação (tipo, começar o ano cantando Perlla e o seu “tirotcharã” foi bem engraçado!). Agora, é fato que não vou querer saber de campo tão cedo. Não mesmo.

No dia 31 de manhã, fui caminhar na prainha, contornando a costa azul, sozinha, chinelos na mão, pensando um pouco. Andei por quase uma hora, eu acho. E foi tão bom. Naquela hora, quis muito estar com o meu notebook à mão, pois tenho certeza de que escreveria alguma coisa boa – aquela areia branquinha, o rio com cara de mar, a brisa, poesia pura. Foi uma maneira legal de dar adeus ao ano velho.

E abri os braços e me deixei cair na areia, sozinha na praia deserta. E pensei que este ano vai ser o melhor da minha vida. E que outros ainda melhores virão. Mas este ano vai ser especial.

Feliz 2010! Que a luz de Jesus ilumine os caminhos de todos. Amém.

Um comentário:

Fernanda disse...

Também sou uma pessoa muito cosmopolita,também não aguento ficar alguns dias no 'meio do mato',um dia tudo bem,é até bom,o cheiro de terra e coisa e tal...
Violão com os primos,adooro!!Pena que não deu pra fazer isso nessa virada do ano.
Quando deu meia noite,eu me joguei na piscina,já que não tinha mar.Pular 7 ondinhas na piscina não dá,mas quebra o galho. AHUAHAHAUA.
Que consiga realizar tudo o que deseja nesse ano de 2010. :*
Adoro seu blog.