Texto baseado no clipe "Dare you to move", Switchfoot
Estavam os dois, deitados na grama.
Dezesseis anos, vizinhos. Tão iguais, tão loiros de olhos claros. A tarde caía, e as nuvens tingiam o céu de um tom engraçado, furta-cor, preguiçoso e indefinido.
Embora se conhecessem tão bem e há tanto tempo, de uns tempos para cá, começaram a sentir vergonha um do outro. A não saber bem o que dizer. A sentir o rosto arder de forma estranha só de pensarem um no outro. Sim, aquilo era estranho. Mesmo assim, continuavam amigos. Continuavam a se encontrar todas as sextas-feiras, ao cair da tarde, no gramado do parque.
Mas, naquele dia, ele sentiu que precisava entender o que se passava.
Lado a lado, estendidos na grama. Falando de sonhos e coisas corriqueiras. E, quando as palavras faltavam, ela sorria.
Ele precisava se mover. Precisava tomar uma atitude, de uma vez por todas. Até quando iria esperar? E se a vida passasse, ou algo os separasse antes que ele tivesse tentado?
E, enquanto observavam o céu em silêncio, deslizou a mão pela grama, tão delicadamente, que ela nada percebeu, até sentir sua mão sendo tocada de leve pelas pontas dos dedos dele. Ela, paralisada, não sentiu a menor vontade de recuar. O sorriso ainda estava ali; o coração, não se sabe mais onde; a cabeça deve ter se perdido em algum lugar do espaço.
E foi assim que, ao surgir da primeira estrela céu, duas mãos finalmente se entrelaçaram.
Estavam os dois, deitados na grama.
Dezesseis anos, vizinhos. Tão iguais, tão loiros de olhos claros. A tarde caía, e as nuvens tingiam o céu de um tom engraçado, furta-cor, preguiçoso e indefinido.
Embora se conhecessem tão bem e há tanto tempo, de uns tempos para cá, começaram a sentir vergonha um do outro. A não saber bem o que dizer. A sentir o rosto arder de forma estranha só de pensarem um no outro. Sim, aquilo era estranho. Mesmo assim, continuavam amigos. Continuavam a se encontrar todas as sextas-feiras, ao cair da tarde, no gramado do parque.
Mas, naquele dia, ele sentiu que precisava entender o que se passava.
Lado a lado, estendidos na grama. Falando de sonhos e coisas corriqueiras. E, quando as palavras faltavam, ela sorria.
Ele precisava se mover. Precisava tomar uma atitude, de uma vez por todas. Até quando iria esperar? E se a vida passasse, ou algo os separasse antes que ele tivesse tentado?
E, enquanto observavam o céu em silêncio, deslizou a mão pela grama, tão delicadamente, que ela nada percebeu, até sentir sua mão sendo tocada de leve pelas pontas dos dedos dele. Ela, paralisada, não sentiu a menor vontade de recuar. O sorriso ainda estava ali; o coração, não se sabe mais onde; a cabeça deve ter se perdido em algum lugar do espaço.
E foi assim que, ao surgir da primeira estrela céu, duas mãos finalmente se entrelaçaram.
6 comentários:
lovely!
amei seu blog *o*
passa lá no meu também: www.thetrashyfame.blogspot.com
se gostar, segue a gente lá *-*
LINDO! Awn, que lindo o amor entre amigos! Ainda mais quando se é correspondido! Adorei, Luly! Ia postar justamente sobre isso no meu blog, mas vou te indicar porque você soube expressar muito melhor do que eu o que é se apaixonar por um amigo. AHAZOU!
Viu só como valeu a pena continuar com o blog? Veio muito mais inspirada! *-*
I like it *----*
Amor entre friends é tão legal, pq eles já se conhecem direito...
bjão =^.^=
q legal esse texto. e essa musica, eu adoro! vc vai no show deles aki?
que maravilhosa essa música! e a história ficou ótima. Vou roubar essa rosa pra mim ;) parabéns pelos 3 anos do blog
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