terça-feira, 7 de julho de 2009

Sobre nós

Três anos.



Três maravilhosos, incríveis e inesquecíveis anos.



E você continua lindo. E continuo amando o jeito como seus olhos ficam em forma de meia-lua quando você ri. E continuo achando incrível ficar na ponta dos pés para te abraçar melhor. E continuo chorando feito uma boba quando ouço sua voz ao telefone. E continuo achando o máximo arrancar seu boné e bagunçar seu cabelo. E continuo dormindo e acordando, pensando em você. E continuo sentindo borboletas no estômago cada vez que o faço. E continuo te cutucando até você ficar bravo, ou me vencer pelas cócegas intermináveis. E continuo esperando ansiosamente pelo dia em que vou te ver de novo.



E daí que a gente não se vê todo dia? E daí que você mora aí, e eu, aqui? E daí que as pessoas acham que a gente é doido? A gente é mesmo! Como no dia em que brincamos de ciranda na praça coberta de luzinhas de Natal. Ou como no dia em que fomos a pé até o tubarão, e quase morremos com aquele sol. Ou como no dia em que dividimos uma banana split, e nem achamos que estava, assim, tão gostosa. Ou como quando a gente assistiu Príncipe Caspian comendo brigadeiro.



A gente desenha nossos sonhos no céu, deitados na grama, rindo de mãos dadas. A chuva nos convida a ser crianças. E, ao seu lado, é mais fácil ser eu mesma.



Você é o meu melhor amigo. A gente se entende e se dá bem. Você é também aquele que eu amo, respeito e admiro. Tivemos que aprender a conviver com a dor da saudade. Mas isso nunca foi obstáculo - como nos lembramos de ter prometido um ao outro naquele 8 de julho de 2006. Ainda éramos novos nessa de amar, ainda não sabíamos bem ao certo o que estávamos sentindo - aquelas borboletas, aquela noite sem dormir direito, aquelas preces antes de deitar. Já não éramos crianças, mas ainda éramos inexperientes, cautelosos, desconfiados. Era isso mesmo? Sim. Era e é. Amor é meio complicado de detectar logo de cara. Quando é paixão, a gente acha imediatamente que vai enfartar e que aquele é o amor da vida da gente. Vem tão rápida e impetuosamente, que vai embora da mesma forma, antes mesmo que possamos perceber. Ou sentir.



Mas e com a gente? Com a gente... foi a experiência mais incrível que já tive com Deus.



E daí que o dia é só amanhã? E daí que são só três anos? E daí que você faz minha vida algo incrível, mesmo longe? E daí que você me faz rir como ninguém, e é mestre em escutar meus pepinos e secar minhas lágrimas? Aliás, desde que me apaixonei por você, pude me tornar uma chorona assumida. Eu, que era uma pedra! Você quebrou uma barreira em mim - o amor que liberta e enobrece o ser humano.



E que Deus, autor da nossa fé e do amor que há em nós, continue fazendo do nosso amor um verdadeiro milagre.



Eu te amo, namorado mais bobo do mundo.

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