sábado, 13 de outubro de 2007

Absurdos...


Menina, quem és?

Sabes o que te importa?

Sabes o que é um coração?

Sabes alguma coisa da vida?


Pois eu sei

Que te importo bem

Que o coração me roubaste

Que a vida é uma grande aventura...

...uma grande lição

...e aprendê-la é difícil.


As flores ainda são as mesmas

Mas tu... mudaste tanto!

Os teus cabelos continuam bagunçados,

A tua eminência ainda me subordina...

Mas tu'alma tresmalhou-se, gris.


Um lilás de mancha nos olhos

Um mistério tão óbvio

E uma personalidade tão metabólica...

tão teórica... meteórica...


A neológica de tua feminilidade

Faz com que dias-e-noites se tornem intrigantes

incomuns

fluorescentes

incandescentes

decentes, flutuantes...


[um entreolhar entre as entrelinhas]


As cerejas continuam no pé

No Japão, meia-noite, meio-dia e meia...

As estrelas são filhas de Luas cósmicas

E os argonautas encontraram cinco velocinos

[de cada vez

era uma vez uma menina]



Feliz... Feliz para sempríssimo!


3 comentários:

Júnior de Paiva / Dish disse...

quem é a menina?
será que a mesma sente a paixão?
beijos!

César Fernández disse...

aaah

poesia

que coisa linda

parabens
voltarei aqui mais vezes

Wagner Fernandes disse...

Luly

Ninguém comentou no seu, mas nem sempre isso é de má fé. Ás vezes, a pessoa ainda está comentando em outro, e vc vem, posta o seu blog e fica no vácuo entre duas ou mais pessoas que estão comentando.

Gostei muito do poema.
Alto nível!

Parabéns!