Rios não ruíram, nem pararam.
Permaneço exatamente onde estou.
Sei onde posso chegar, e não quero parar.
Os rios não param; eu também não.
Os espaços geográficos são pequenos demais para mim.
Em minha ínfima pequeneza...
Na minha própria natureza...
Inglesa do Brasil.
Janelas são espelhos, e corro pelos países
De maravilhas, espetáculos e artes mil...
Quem fui é reagente do que sou;
A minha química é indecifrável.
Ações reagem reflexivamente
Em movimento uniformemente variado.
Num circuito eletromagnético,
Acho que perdi a razão!
Se, em palavras, há coesão,
Refarei a oração
que não se subordina a nada;
Adversativa, adverbiada.
É no compasso do triângulo
Que executo a rotação,
logaritmando poemas
Invertendo a fração.
E, na escola da vida,
Acho que até perdi a conta
Do quanto se deve aprender...
Do quanto se deve ensinar...
Detenções não podem deter
Aquele que está por fazer
Um futuro grafitado,
esquadrinhado, aprovado, graduado!
3 comentários:
Mas o apagador pode fazer tudo ser esquecido... =p
Bonito texto.
oi de novo, louise! acho que nao preciso dizer que voce escreve incrivelmente bem, mas vou comentar do mesmo jeito. muito interessante o seu blog. manda um beijo pra marisa, ok? :)
Felipe
Muito bonito o texto... realmente um fantástico mundo de uma futura jornalisata... quem saberá o que o futuro lhe reserva é somente você.
Abraços.
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