quinta-feira, 11 de outubro de 2007

Quadro negro.




Rios não ruíram, nem pararam.



Permaneço exatamente onde estou.



Sei onde posso chegar, e não quero parar.



Os rios não param; eu também não.






Os espaços geográficos são pequenos demais para mim.



Em minha ínfima pequeneza...



Na minha própria natureza...



Inglesa do Brasil.






Janelas são espelhos, e corro pelos países



De maravilhas, espetáculos e artes mil...



Quem fui é reagente do que sou;



A minha química é indecifrável.






Ações reagem reflexivamente



Em movimento uniformemente variado.



Num circuito eletromagnético,



Acho que perdi a razão!






Se, em palavras, há coesão,



Refarei a oração



que não se subordina a nada;



Adversativa, adverbiada.






É no compasso do triângulo



Que executo a rotação,



logaritmando poemas



Invertendo a fração.






E, na escola da vida,



Acho que até perdi a conta



Do quanto se deve aprender...



Do quanto se deve ensinar...






Detenções não podem deter



Aquele que está por fazer



Um futuro grafitado,



esquadrinhado, aprovado, graduado!



3 comentários:

Dragus disse...

Mas o apagador pode fazer tudo ser esquecido... =p

Bonito texto.

Felipe disse...

oi de novo, louise! acho que nao preciso dizer que voce escreve incrivelmente bem, mas vou comentar do mesmo jeito. muito interessante o seu blog. manda um beijo pra marisa, ok? :)
Felipe

Ph-oda disse...

Muito bonito o texto... realmente um fantástico mundo de uma futura jornalisata... quem saberá o que o futuro lhe reserva é somente você.
Abraços.