quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Pequenas revoluções sem pé nem cabeça.



Emaranhando, prossigo

Desperdiçando revoluções

Falar, cantar, gesticular

são sentidos tão duplos...


A minha fala tá solta

Na tua língua brasuca

A minha música ainda toca

na tua rádio- relógio
paródia, melódica...



Meu melodrama acabou
Agora escrevo é romance

Uma rajada, nuance
de personalidade própria


A cantoria estala
nos ouvidos do velho
que está sentado na praça

do outro lado do mundo
do outro lado da história


E os meus gestos são loucos
Digressivos
de profundeza de alma

de um mimetismo fantástico
de absurdos contidos


Eu extravaso entre céus
Agora eu era quem eu queria

Agora o sonho de infância

Calçava pés grandes demais

[sonhos são tão reais...


Volatizarei-me.

Agora eu era vapor livre

Lacrimejante em contato

[com a superfície flamejante
com a anedota de fada
enfadada, fadada a viver enraizada

dentro de um livro]


[E a menina do computador já falou demais por hoje.]

5 comentários:

Krhaus disse...

Poema com tempero musical bem bonito ^^

http://krhaus.narcotico.org/

Alexandre disse...

Muito bonito, e bem musical até!

Som do Som disse...

Uma Jornalista Teen de grande fututo. Parabéns, você escreve muito bem!!

abraço!!!

Ninguém disse...

belissimas palavras!
com um sentimentalismo poetico a estilo Carlos Drummond de Andrade!

Marcelo disse...

volati....vol...ah tenta falar isso bebado hehehe

belo poema