Emaranhando, prossigo
Desperdiçando revoluções
Falar, cantar, gesticular
são sentidos tão duplos...
A minha fala tá solta
Na tua língua brasuca
A minha música ainda toca
na tua rádio- relógio
paródia, melódica...
Meu melodrama acabou
Agora escrevo é romance
Uma rajada, nuance
de personalidade própria
A cantoria estala
nos ouvidos do velho
que está sentado na praça
do outro lado do mundo
do outro lado da história
E os meus gestos são loucos
Digressivos
de profundeza de alma
de um mimetismo fantástico
de absurdos contidos
Eu extravaso entre céus
Agora eu era quem eu queria
Agora o sonho de infância
Calçava pés grandes demais
[sonhos são tão reais...
Volatizarei-me.
Agora eu era vapor livre
Lacrimejante em contato
[com a superfície flamejante
com a anedota de fada
enfadada, fadada a viver enraizada
dentro de um livro]
[E a menina do computador já falou demais por hoje.]
5 comentários:
Poema com tempero musical bem bonito ^^
http://krhaus.narcotico.org/
Muito bonito, e bem musical até!
Uma Jornalista Teen de grande fututo. Parabéns, você escreve muito bem!!
abraço!!!
belissimas palavras!
com um sentimentalismo poetico a estilo Carlos Drummond de Andrade!
volati....vol...ah tenta falar isso bebado hehehe
belo poema
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