Eu poderia dizer tantas coisas, sentir tantas coisas, pensar tantas coisas, fazer tantas coisas, e tantas outras coisas. Mas eis-me aqui. Escrevendo. E mãos à obra!
Eu poderia escrever sobre futebol, sobre notícias, sobre minha vida pessoal, sobre sentimentos, amizade, amor, coisas bonitas ou sobre a História do mundo. Mas não. Eu não escrevo sobre. Eu apenas escrevo e sinto. É a minha metalinguagem.
Poderia também falar sobre algo tão programado... Mas só consigo falar sobre o que me vem à cabeça: botões, flores, espelhos, jogos, manias e trecos, e mais qualquer coisa que, ah, sei lá. Mas as palavras acabam me dominando; sua fugacidade é incrível, e eu só tenho que me submeter a cada uma delas.
... e se eu escrevesse sobre NADA? Seria eu aceita? E se eu escrevesse um texto sem palavras, mas que trouxesse grandes reflexões da alma e da humanidade? E se... e se...
(...)
Creio que não foi possível. Tenho ainda que descobrir a fórmula ortográfico-semântico-morfológica de como escrever sem palavras. Escrevi tanto, tanto, tanto... um texto sobre o NADA. Tantas palavras, que se tornaram apenas intenções de ser textos.
5 comentários:
intenções que renderam um bom texto!! HAUHA
legal seu blog!! bjos
as vezes é exatamente sobre isso que quero escrever...o nada que as vezes sinto, o nada que as vezes se faz tão presente!
mas como colocar em palavras o nada, o vazio, a ausência!?
quando descobrir acho que serei mais feliz!
o que vale é a intenção...
e como disse a juliana gomes, essas intenções renderam um belo texto :D
Na tentativa de falar do nada, acabou produzindo um texto bacana! Boa sorte na sua carreira como jornalista.
abraço!http://somdosom.blogspot.com/
Olá... gostei muito do seu blog. Também pretendo ser jornalista (pela Fuvest.. coincidência?)
Linkei seu blog no Idéia Fix..
Parabéns.. escrever sobre nada é mais difícil do que parece a primeira vista (experiência própria.. qq dia eu posto o que (não) escrevi)...
Até a próxima...
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