quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Perdão

Se não fosse a Tua mão, eu já teria perecido. Se não fosse o Teu sangue, eu é quem sangraria. Sem a Tua dor, eu jamais suportaria uma decepção. Sem o Teu primeiro amor, eu seria incapaz de amar o meu semelhante.

Mas eu costumo olhar tanto para o chão, inquieta em meu tédio, desperdiçando os dias, contando os minutos, num comodismo vicioso, inquebrável. Tu, que fizeste tanto por mim, recebes apenas um vocativo, um balbucio, um pensamento, uma queixa, um suspiro. Tu, que deste um rio de sangue, recebes apenas tímidas lágrimas de hipocrisia.

E o sangue, foi em vão?

Um comentário:

Campina do Monte Alegre disse...

Nossa Louise... que lindo!

muito bonito mesmo!

Quanto tempo que eu não vinha aqui...

aproveito, para lhe dizer que o jornal está fora do ar por algum tempo, ok?

falta de ânimo dos outros participantes, mas agradeço a você por ter sido presente comigo com seus artigos...
bjos, se cuida, viu?


Lucas Oliveira