Daí você começa com o velho dramalhão mexicano: "por quê?", ou pior, "por que EU?! Justo EUzinha da Silva, na face da Terra, com não-sei-quantos bilhões de pessoas indefesas, e tinha que ser justo EU, que não mato, não roubo, não bebo e não fumo?!"
A culpa. "Oh, como sou burro, tão incapaz de responder pelos meus atos!", e outros mil auto-elogios, pra dar aquele upgrade na auto-estima capenga. Você se matiriza e se auto-flagela até a última verborragia possível, até perceber que... bem, que agora já foi. É, já deu, passou, cabum, badabim-badabum, puf, e outras onomatopéias, que é como as coisas fazem quando escorregam por entre nossos dedos... para espatifarem-se no chão, sem conserto, nem volta.
Então, a culpa atige o seu ápice derrotista: a defesa. "Mas é porque ELE começou. Também! Quem é que aguenta provocação de um sujeito desses? Qualquer um, aliás, qualquer dois, três fariam isso! Eu só..."
"Ah, SE eu não tivesse ido/dito/feito..."
Certo, mas... agora, já foi! Você podia ter se controlado, mas não se controlou! Lembra da historinha do leite derramado? Então, nem preciso completar o raciocínio! Agora é esquecer o que passou e sofrer as consequências. Porque palavras ditas jamais se apagam. Todos nós erramos, mais dia, menos dia, mais grave ou menos grave, e não há NADA que possa ser feito para apagar as consequências. Resta apenas o perdão. Arrepender-se é desagradável, mas nos reconstrói! Nos faz nascer de novo para novas atitudes, para novos acertos, e até mesmo novos erros. Porque insistir no erro, amigo, é burrice. Mas vai saber, tem louco pra tudo hoje em dia...
Um comentário:
Já tive esse costume de me arrepender a muito tempo, mas graças a Deus eu perdi. É melhor olhar pro futuro do que arrastar corrente...
Fiquei sabendo que vai ter trote do TDB. Vc tá envolvida nisso, mocinha? hahaha
beijos
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